O Dr. Gilberto Lahorgue Nunes participou na última semana (dias 30/11 e 01/12) da 23ª edição do CardioInterv – Simpósio Internacional de Cardiologia Intervencionista, um dos principais eventos científicos brasileiros sobre tratamentos cardiológicos por cateter, realizado no Hospital Cardiológico Costantini, em Curitiba, PR.

No Simpósio, o Dr. Gilberto teve a oportunidade de coordenar uma mesa redonda durante a qual foram apresentados e discutidos procedimentos por cateter para o tratamento de diversos tipos de doenças cardíacas, incluindo disfunções de válvulas cardíacas e de estenoses coronarianas complexas. Além disso, durante o evento, foram discutidos novos tratamento e técnicas por cateter que irão permitir que, cada vez mais, doenças cardíacas complexas possam ser abordadas de maneira menos invasiva, sem necessidade de cirurgia.

Importante ressaltar que essa reunião científica contou com a participação de diversos especialistas da América Latina, Europa e Estados Unidos. Participaram, de maneira virtual, ícones da espacialidade, como o Dr. Alain Cribier, da França (pioneiro no implante por cateter de válvulas cardíacas), o Dr. Gregg Stone, dos Estados Unidos (responsável por alguns dos trabalhos científicos mais importantes da Cardiologia Intervencionista), e o Dr. Horst Sievert, da Alemanha (pioneiro em vários tratamentos por cateter, incluindo a oclusão do apêndice atrial esquerdo).

Também participaram do evento, de maneira presencial, a Dra. Akiko Maehara, dos Estados Unidos (referência mundial em exames de imagem intravasculares como o ultrassom intracoronário e a tomografia de coerência ótica), e o Dr. Antonio Colombo, de Milão, Itália, um dos Cardiologistas Intervencionistas mais importantes da história. Foi graças ao trabalho do Dr. Colombo que a técnica de implante dos stents coronários farmacológicos foi aprimorada, praticamente eliminando as suas complicações imediatas e tornando possível a expansão das suas indicações para a maioria dos pacientes portadores de obstruções das coronárias (como se observa atualmente).

Cardiologista Cardiologista Dr. Gilberto Nunes | Porto Alegre 041223 Foto com Dr. Colombo 2 no CardioIntervNa foto, da esquerda para a direita, Dr. João Eduardo Tinoco (Linhares, Espírito Santo), Dr. Gilberto Lahorgue Nunes, Dr. Antonio Colombo e Dr. Breno Falcão (Fortaleza, Ceará).



Indicado como alternativa para pacientes que não toleram anticoagulantes ou com alto risco para sangramento, ou ainda que apresentaram sangramento importante durante o uso desses medicamentos, o fechamento do apêndice atrial esquerdo por cateter é tão eficaz quanto e mais seguro do que a anticoagulação na prevenção do acidente vascular cerebral (AVC) em pacientes que apresentam um risco mais elevado de ocorrência de sangramento, como os idosos.

Esse foi o foco do evento realizado pelo Dr. Gilberto Lahorgue Nunes na última quarta-feira, 22 de novembro, que coordenou o debate sobre o tema com cardiologistas clínicos. Como palestrante convidado, o diretor clínico da CardioRitmo (de São José dos Campos, SP), Dr. Eduardo Rodrigues Bento Cunha, especialista em estimulação cardíaca artificial e eletrofisiologia invasiva.

O procedimento é indicado em pacientes portadores de uma arritmia chamada fibrilação atrial. Essa arritmia provoca acúmulo de coágulos dentro do apêndice do átrio esquerdo, que podem se deslocar, entrar na corrente sanguínea e migrar para o cérebro, provocando um AVC. A técnica foi desenvolvida para fazer o isolamento desse apêndice, de maneira que não exista a formação de coágulos nem a embolização para o cérebro. A vantagem desse tratamento por cateter é que ele é tão eficaz para a prevenção do AVC quanto o tratamento convencional utilizando medicamentos anticoagulantes, porém sem estar associado ao risco de sangramentos.

“O encontro serviu para discutir as indicações atuais, a seleção de pacientes que podem se beneficiar da oclusão do apêndice atrial esquerdo por cateter e os resultados tanto imediatos quanto tardios dessa técnica. Houve troca de experiências e debate com os cardiologistas clínicos, incentivando-os a considerarem esse tipo de procedimento no manejo dos pacientes que portadores da fibrilação atrial”, comentou o Dr. Gilberto.

O evento contou com o apoio científico da empresa Boston Scientific.

Cardiologista Cardiologista Dr. Gilberto Nunes | Porto Alegre IMG 20231123 WA0019 Cardiologista Cardiologista Dr. Gilberto Nunes | Porto Alegre IMG 20231123 WA0015Cardiologista Cardiologista Dr. Gilberto Nunes | Porto Alegre IMG 20231123 WA0010

 



Como as doenças cardiovasculares são a maior causa de morte no Brasil e no mundo, é fundamental conhecer os fatores de risco que levam a isso, especialmente aqueles que podem ser modificados. Esse é o foco das questões que o cardiologista Dr. Gilberto Lahorgue Nunes vem abordando em seu quadro semanal no Programa da Regina (domingos, 18h, Canal Bah!, canal 20 da Claro TV).

Dando continuidade à análise do estudo realizado pelo grupo de pesquisadores do “The Global Cardiovascular Risk Consortium”, recentemente publicado na renomada revista médica “The New England Journal of Medicine”, no último domingo (12), o Dr. Gilberto comentou sobre mais um fator de risco modificável apontado nesse estudo: a pressão arterial.pressão arterial

A pressão arterial é um dos principais fatores de risco para as doenças cardiovasculares, como o infarto e o acidente vascular cerebral (AVC). Por isso, é muito importante que as pessoas saibam qual são seus níveis de pressão de modo geral.

O cardiologista Dr. Gilberto Lahorgue Nunes destaca um ponto importante: pressão alta não é um pico isolado de pressão. Pressão alta significa que a pressão arterial está acima do recomendado na maioria dos dias ou das horas do dia, e não em uma situação extrema. “Picos isolados de pressão arterial não caracterizam a doença hipertensão”, reforça o cardiologista.

A pressão arterial alta aumenta o dano vascular e, consequentemente, favorece que a formação de placas de gordura nas artérias coronárias, nas artérias do cérebro ou nas artérias carótidas. Além disso, se uma pessoa hipertensa apresenta picos altos de pressão arterial ou pressão sistematicamente descontrolada, está sujeita a um maior risco de rompimento de um vaso no cérebro e a subsequente ocorrência de um acidente vascular cerebral hemorrágico (que costuma ser mais grave do que o AVC isquêmico). Dessa forma, a pressão arterial não controlada pode aumentar tanto a incidência de infarto quanto dos dois tipos de AVC. Adicionalmente, esse descontrole pode causar danos sobre a retina, os rins e a circulação periférica.

Por outro lado, na maioria das vezes, pressão baixa não é um problema. Salvo em situações específicas de pacientes com doenças cardiovasculares agudas ou descompensadas, as quais a queda acentuada da pressão arterial pode ser um indicativo de gravidade do quadro clínico.

Causas da pressão alta

Em 90% dos casos não se sabe o que causa a elevação da pressão arterial. Em aproximadamente 10% dos casos é possível identificar uma causa específica. Essa situação geralmente ocorre em pessoas jovens que desenvolvem um quadro de hipertensão arterial em função de algumas doenças endócrinas ou do rim. A vantagem teórica nesses casos é que o tratamento da doença de base pode normalizar ou controlar de maneira mais adequada os níveis de pressão.

“À medida em que se envelhece, pelo enrijecimento das artérias do nosso corpo, existe uma tendência gradativa da pressão ir aumentando. De maneira que, em populações acima dos 60-70 anos, quase metade acabam ficando hipertensos pelo processo de envelhecimento”, comenta o Dr. Gilberto.

Felizmente, existe uma série de medicamentos bastante eficazes no controle da pressão arterial. Também são importantes no controle da pressão arterial a prática de atividade física regular e os cuidados com a alimentação. “Nada de saleiro na mesa”, recomenda o Dr. Gilberto Nunes.



As mortes globais e a incidência das doenças cardiovasculares (como infarto e acidente vascular cerebral ou AVC) são explicáveis em grande parte pela presença de cinco fatores de risco amplamente conhecidos e modificáveis. Essa é a conclusão apontada pelo estudo realizado pelo grupo de pesquisadores do “The Global Cardiovascular Risk Consortium”, que foi recentemente publicado na renomada revista médica “The New England Journal of Medicine” e que o cardiologista Dr. Gilberto Lahorgue Nunes analisa em seu quadro semanal no Programa da Regina (domingos, 18h, Canal Bah!, canal 20 da Claro TV).Cardiologista Cardiologista Dr. Gilberto Nunes | Porto Alegre foto Dia nacional de prevencao a obesidade

A obesidade é uma epidemia mundial. No Brasil, estima-se que entre 40 e 50% da população ou sejam obesas ou tenham sobrepeso. No Rio Grande do Sul, esse índice pula para 57%. O índice de massa corporal (IMC), uma medida muito utilizada para a quantificação do excesso de peso, foi o primeiro dos fatores de risco modificáveis identificado no estudo.

Para definir se uma pessoa é obesa ou não, é necessário saber não só o peso, mas também a sua altura. O IMC é calculado dividindo-se o peso corporal pelo quadrado da altura em centímetros. O IMC considerado normal é até 24,9, tanto para homens quanto para mulheres. Se este índice estiver acima de 25 indica a presença de sobrepeso e, se for superior a 30, o diagnóstico é de obesidade grau I (numa escala que vai até a obesidade grau III chamada de obesidade mórbida). Importante ressaltar que o aumento do peso corporal é um fator de risco cardiovascular que pode ser modificado principalmente por intermédio de mudanças no estilo de vida.

 

Questão de saúde pública

Há vários estudos que indicam que existe uma correlação entre obesidade e doença cardiovascular e, também, com outras doenças (como o diabetes, por exemplo.) “Consequentemente, é necessário tratar a obesidade ou o excesso de peso como um problema de saúde pública. Não se trata de fazer nenhum julgamento de valor ou estético. Estamos falando de saúde e quanto mais próximo o indivíduo estiver do peso ideal, melhor para a sua saúde”, ressalta o Dr. Gilberto.

Na maioria dos casos, obesidade está relacionada a dois fatores básicos: excessiva ingesta de calorias (alimentos contendo carboidratos ultraprocessados, por exemplo) e a falta de atividade física regular. “Não é uma questão de quantidade, mas sim de qualidade da alimentação. O importante é ter uma dieta balanceada e saudável”, enfatiza o Dr. Gilberto.  “Além disso, da mesma forma que a pessoa geralmente conhece o seu tipo sanguíneo, é importante saber o seu IMC, com o objetivo de estar atenta à possibilidade de uma aproximação do limite do índice de obesidade, que é acima de 30”, completa o cardiologista.

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No último domingo, 29 de outubro, em seu quadro no Programa da Regina (domingos, 18h, Canal Bah!, canal 20 da Claro TV), o Dr. Gilberto Lahorgue Nunes abordou recente estudo mundial que apontou os cinco fatores de riscos evitáveis de problemas cardiovasculares e morte por qualquer causa.

Cardiologista Cardiologista Dr. Gilberto Nunes | Porto Alegre gravacao programa

As mortes globais e a incidência das doenças cardiovasculares, como infarto e acidente vascular cerebral (AVC), são explicáveis, na sua maioria, por cinco fatores de risco amplamente conhecidos e modificáveis. Essa é a conclusão apontada pelo estudo realizado pelo grupo de pesquisadores do “The Global Cardiovascular Risk Consortium”, que foi recentemente publicado na renomada revista médica The New England Journal of Medicine”.

Esses cinco fatores de risco são o índice de massa corporal (calculado dividindo-se o peso corporal pelo quadrado da altura em centímetros), a pressão arterial, os níveis de colesterol, a presença ou não de diabetes e o fumo). Juntos, eles são responsáveis por 57% dos AVCs e infartos nas mulheres e por 52% desses eventos cardiovasculares nos homens. Além disso, esses cinco fatores são responsáveis por 27% das mortes por todas as causas ao final de 10 anos nas mulheres e por 22% delas nos homens. As conclusões desse estudo foram baseadas em uma análise de 112 estudos epidemiológicos realizados em 32 países de oito regiões geográficas e que envolveram mais de 1,5 milhão de pessoas.

Os achados desse estudo demonstram a importância não só da identificação desses fatores de risco mas, também, do seu controle. O fato de que todos os cinco fatores de risco são evitáveis reforça a necessidade de campanhas de educação e esclarecimento da população sobre o impacto deles na prevenção dos eventos cardiovasculares a longo prazo.

Desafio

É fundamental que as pessoas compreendam a importância desses fatores de risco: índice de massa corporal, pressão arterial, níveis de colesterol, presença ou não de diabetes, e fumo. “Mesmo com a realização de várias campanhas mostrando que esses fatores estão associados não só às doenças cardiovasculares, mas também a diferentes tipos de canceres, ainda não conseguimos controlá-los de maneira adequada”, ressalta o cardiologista Dr. Gilberto Lahorgue Nunes.

O estudo apontou também que, quando se faz a divisão por região geográfica, a América Latina é o local do planeta onde a taxa de fumo e o índice de massa corporal (que mede o grau de gordura de uma pessoa) são maiores em comparação a qualquer outra região do mundo. “Isso mostra o tamanho do desafio que temos e o quanto poderíamos impactar positivamente a mortalidade e a ocorrência de doenças cardiovasculares se conseguíssemos conscientizar as pessoas e tratar esses fatores de risco evitáveis”, reforça.

Notícia boa

Enquanto esse estudo emite um sinal de alerta do quanto é necessário trabalhar mais e tentar ser mais inovador na conscientização das pessoas, um dado positivo foi apresentado no último Congresso Brasileiro de Cardiologia, realizado em Porto Alegre, no mês de setembro.

Um levantamento realizado pela Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) mostrou que nos últimos 30 anos houve uma redução de 53% das mortes relacionadas à doença cardiovascular e de 22% na ocorrência de infartos e acidentes vasculares cerebrais (entre outras doenças cardiovasculares) no Rio Grande do Sul. “Os dados desses dois estudos demonstram que, se por um lado precisamos evoluir na prevenção da ocorrência das doenças cardiovasculares, por outro, dispomos atualmente de tratamentos (novos medicamentos e técnicas de intervenção por cateter) muito eficazes em reduzir o risco de morrer em decorrência de um infarto ou um AVC”.

Nos próximos programas, o Dr. Gilberto vai individualizar cada um desses fatores de risco, explicando o que são, qual o impacto que eles têm na saúde e o que se pode fazer para controlá-los.

 



Na última semana, dias 5 e 6 de outubro, o cardiologista Dr. Gilberto Lahorgue Nunes participou do programa de Certificação Médica do Implante por Cateter da válvula Evolut R para tratamento da estenose da válvula aortica (TAVI), promovido pela Medtronic, em Recife, PE.

Na pauta do treinamento: a seleção da válvula mais adequada nos diferentes cenários anatômicos, o impacto da TAVI na qualidade de vida do paciente e a durabilidade das válvulas implantar-se-á por cateter. Além dissCardiologista Cardiologista Dr. Gilberto Nunes | Porto Alegre Imagem do WhatsApp de 2023 10 06 as 17.44.56 c06e768d Cardiologista Cardiologista Dr. Gilberto Nunes | Porto Alegre IMG 20231009 WA0001 Cardiologista Cardiologista Dr. Gilberto Nunes | Porto Alegre IMG 20231009 WA0005 Cardiologista Cardiologista Dr. Gilberto Nunes | Porto Alegre IMG 20231009 WA0006 Cardiologista Cardiologista Dr. Gilberto Nunes | Porto Alegre IMG 20231009 WA0009 Cardiologista Cardiologista Dr. Gilberto Nunes | Porto Alegre IMG 20231009 WA0010

o, durante os dois casos ao vivo realizados, foram abordados aspectos práticos como o passo a passo do procedimento, o manejo das complicações e as técnicas de implante da válvula (sobreposição das cúspides para o adequado posicionamento da prótese e o alinhamento comissural visando facilitar o acesso aos ostios das artérias coronárias).



Com aplicação dos pulsos de ultrassom pelo balão ShockWave, pode-se evitar o procedimento cirúrgico, que é mais invasivo e arriscado ao paciente

 

Cardiologista Cardiologista Dr. Gilberto Nunes | Porto Alegre procedimento no divina providencia
Dr. Gilberto e Dra. Diane na Unidade Endovascular do Divina

Pela primeira vez, o Hospital Divina, da Rede de Saúde da Divina Providência (RSDP), utilizou o dispositivo ShockWave que, através da emissão de pulsos de ultrassom, permite que os médicos “explodam” calcificações extensas e profundas presentes nas obstruções das artérias coronárias e facilitem o implante dos stents. Este é o único dispositivo médico capaz de tratar este tipo de calcificação, mesmo que ela se encontre atrás das hastes de um stent. O cardiologista Gilberto Lahorgue Nunes, com auxílio da médica Diane Roso, realizou o procedimento em um paciente de 76 anos, que já havia passado por cirurgia de ponte de safena há dez anos e, há cinco, pela colocação de um stent por cateterismo.

“Este novo dispositivo amplia as indicações de tratamento das obstruções coronárias calcificadas pelo cateterismo, evitando, no caso deste paciente, a necessidade de mais uma cirurgia cardíaca, que sempre é associada a um maior risco de complicações pós-operatórias”, afirma o cirurgião.

 

cardiologista porto alegre shockwave

Ele destaca ainda que o entupimento das artérias, comumente, é provocado por placas de gordura, que em geral, podem ser facilmente dilatadas com o uso de balões seguido por implante dos stents. “Quando, entretanto, existe uma grande calcificação desta placa de gordura ou quando essa calcificação está localizada atrás das hastes de um stent previamente implantado (como era o caso deste paciente), a dilatação com o balão não consegue ‘romper’ o estreitamento da coronária e, consequentemente, impossibilita o implante do stent”, explica dr Gilberto, informando que, nestes casos, o tratamento por cateter não consegue ser realizado sem o uso deste novo dispositivo, o ShockWave.

O stent coronário é uma pequena prótese tubular metálica composta de uma liga de cromo e cobalto e que é implantada, por meio de um cateter no interior de uma artéria coronária (vasos que irrigam o músculo cardíaco) para o tratamento, minimamente, invasivo das obstruções (“entupimentos”) destes vasos. O Dr. Gilberto, na semana do coração – 29 de setembro é o Dia Mundial do Coração – comemora a chegada deste novo dispositivo que irá proporcionar um tratamento ainda mais seguro e eficaz aos pacientes cardíacos do Divina.



As oclusões totais crônicas das artérias coronárias representam as lesões mais desafiadoras para o tratamento por angioplastia. A tecnologia vem sendo uma forte aliada no desenvolvimento de instrumentos que aumentam a taxa de sucesso de maneira expressiva, com baixo risco de complicações.

Esta semana, o Dr. Gilberto Lahorgue Nunes participou de um treinamento especial em novas técnicas de tratamento por cateter em simuladores. Este treinamento foi oferecido pela Boston Scientific do Brasil e incluiu novos dispositivos e cateteres para tratamento das oclusões totais crônicas das artérias coronárias, oclusão do apêndice atrial esquerdo e colocação de filtro de proteção cerebral.

O apêndice atrial esquerdo é o local mais frequente de formação de coágulos dentro do coração em pacientes portadores da arritmia cardíaca, chamada de fibrilação atrial. A oclusão do apêndice por cateter é tão eficaz quantos os medicamentos anticoagulantes (que impedem o sangue de coagular), além de não estar associado ao risco de sangramentos graves que podem ocorrer durante o uso a longo prazo destas medicações. Já os dispositivos (filtros) de proteção cerebral capturam fragmentos que são liberados na corrente sanguínea durante o implante de válvulas cardíacas por cateter, evitando a embolização dessas partículas para o cérebro e, consequentemente, a ocorrência de acidente vascular cerebral (AVC).

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Cardiologista Cardiologista Dr. Gilberto Nunes | Porto Alegre 040823 solca sbhci“O Congresso conjunto das Sociedades Brasileira de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista (SBHCI) e Latino-Americana de Cardiologia Intervencionista (SOLACI) reuniu aproximadamente 3.500 participantes no Rio de Janeiro entre os dias 2 a 4 de agosto de 2023.

Foi oportunidade única de troca de experiências e atualização científica, com participação de colegas de todo o Brasil e América Latina, além de convidados da Europa e dos Estados Unidos.

Foram abordados os temas mais importantes na área de tratamento por cateter das doenças cardíacas (tratamento das obstruções coronárias, correção de problemas congênitos e das válvulas cardíacas) em palestras, mesas redondas e discussões de casos clínicos.

Outro aspecto importante foi a ampla disponibilidade de simuladores, que possibilitavam o treinamento nas diferentes técnicas de tratamento, reproduzindo as doenças e as dificuldades que são encontradas na rotina diária dos laboratórios de hemodinâmica.”

O Dr. Gilberto Lahorgue Nunes participou como um dos painelistas na seção científica Adequação da Revascularização Coronária em 2023 e como moderador na seção de casos clínicos que abordou as Síndromes Coronárias Agudas 2.

 



A clínica de cardiologia Dr. Gilberto Nunes, em Porto Alegre, passa a oferecer um novo tratamento por cateter para miocardiopatia hipertrófica, doença que causa um espessamento importante (hipertrofia) nas paredes do coração, especialmente o ventrículo esquerdo. Nessa nova técnica, a oclusão do ramo coronariano que irriga o septo espessado é feita através da injeção de uma cola vascular chamada OnyxÒ. Essa substância é usada corriqueiramente na embolização de aneurismas cerebrais, sendo bastante segura de ser utilizada.

O cardiologista explica que em pacientes nos quais o grau de obstrução é muito acentuado, causando sintomas que não respondem ao tratamento com remédios, é possível realizar um tratamento por cateter.

A forma clássica dessa abordagem menos invasiva do que a cirurgia de peito aberto consiste na injeção de álcool absoluto (100 graus) nos vasos coronários que irrigam a porção hipertrofiada do septo, visando criar uma pequena área de infarto localizado.

Apesar de ser bastante eficaz no alívio dos sintomas e na redução do grau de obstrução, devido à toxicidade do álcool absoluto, eventualmente podem surgir complicações como o surgimento de bloqueios do sistema de condução elétrica do coração (necessitando o implante de um marcapasso), arritmias cardíacas graves e perfuração do músculo cardíaco.

Menor risco de complicaçãoCardiologista Cardiologista Dr. Gilberto Nunes | Porto Alegre onyx

Com a utilização do Onyx é possível conseguir resultados tão bons quanto os obtidos pela injeção do álcool, mas com um risco muito menor de problemas no pós. As vantagens observadas com esse novo tipo de tratamento é a drástica redução de complicações, raras ocorrências de arritmias e de bloqueios, evitando a necessidade de implante de marcapasso.

No final de 2022, o Dr. Gilberto Lahorgue Nunes realizou o primeiro caso do Sul do Brasil de tratamento da miocardiopatia hipertrófica com essa nova técnica.

 


Dr. Gilberto Nunes | Clínica Cardiologista Porto Alegre

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