O médico cardiologista Dr. Gilberto Lahorgue Nunes esclarece que o problema não chega a ser uma doença do coração.

Espessamento valvar aórtico significa o espessamento dos folhetos da válvula aórtica. Pode ser detectado durante a realização do ecocardiograma (ultrassom do coração).

Cardiologista Cardiologista Dr. Gilberto Nunes | Porto Alegre valvula aortica

 

 

Essa alteração dos folhetos valvares não chega a representar uma doença porque faz parte do processo natural de envelhecimento da pessoa. Dessa forma, o espessamento dos folhetos não tem maior significado e, consequentemente, não necessita de tratamento.

 

 

 

Cardiologista Cardiologista Dr. Gilberto Nunes | Porto Alegre valvula sadia x estenose

 

Entretanto, se esse espessamento estiver associado a uma redução do grau de abertura da válvula aórtica, a situação muda, pois, nesse caso, estamos frente a um quadro de estenose da válvula aórtica.



Qual o tratamento para disfunção ventricular esquerda?

O médico cardiologista Dr. Gilberto Lahorgue Nunes ressalta que o tratamento da disfunção ventricular se assemelha ao dedicado para os casos de coração fraco ou funcionando 30%, ou ainda em casos de insuficiência cardíaca. Confira as recomendações.

A disfunção ventricular se caracteriza pela incapacidade do ventrículo esquerdo em desempenhar de maneira adequada sua principal função, ou seja, bombear o sangue para todo o corpo. A consequência desse desempenho inadequado do músculo cardíaco é o desenvolvimento de um quadro de insuficiência cardíaca, caracterizado pelo surgimento de falta de ar ou cansaço durante o esforço físico.

tratamento para disfunção ventricular esquerda - Cardiologista Dr. Gilberto Nunes

Quando a insuficiência cardíaca é detectada, torna-se extremamente importante identificar a sua causa, pois em muitos casos o tratamento da doença de base (como hipertensão arterial, a doença das válvulas, a obstrução das artérias coronárias, entre outras) pode melhorar o desempenho do ventrículo esquerdo e, consequentemente, aliviar o quadro clínico do paciente.

Além disto, o tratamento da insuficiência cardíaca envolve, também, a utilização de uma série de medicamentos extremamente eficazes no alívio dos sintomas, sendo que alguns deles são capazes de prolongar a vida mesmo de pacientes com quadros clínicos mais graves. O emprego sistemático dessas medicações nos pacientes portadores de insuficiência cardíaca mudou radicalmente a história natural dessa doença, tornando o transplante cardíaco uma opção apenas nos indivíduos que não apresentam melhora da situação clínica apesar do tratamento médico otimizado.

 

Finalmente, outro grande avanço no arsenal terapêutico para tratamento da insuficiência cardíaca foi o desenvolvimento do implante dos ressincronizadores e dos desfibriladores cardíacos. Esses dispositivos semelhantes aos marca-passos, além de controlar a frequência cardíaca, são capazes de melhorar a sincronia de contração do coração e o desempenho do músculo cardíaco (caso dos ressincronizadores). Já os desfibriladores detectam a presença de arritmias ventriculares graves e disparam pequenos choques elétricos no músculo cardíaco, evitando a ocorrência de parada cardíaca e morte súbita.



O médico cardiologista Dr. Gilberto Lahorgue Nunes esclarece sobre os tratamentos para esse problema.

Sim, existem tratamentos muito eficazes.

A doença das artérias carótidas é causada pela aterosclerose, que consiste no acúmulo de gordura na parede da artéria carótida ocasionando graus variáveis de estreitamento da luz do vaso. Dependendo do grau de estreitamento e das características da placa de gordura, o paciente pode apresentar um quadro de isquemia (falta de irrigação) da região do cérebro irrigada por esta artéria, o chamado Acidente Vascular Cerebral (AVC). Esse processo é semelhante ao que ocorre nas artérias coronárias e que pode provocar um infarto do miocárdio.

Normalmente, a indicação para tratamento da estenose da artéria carótida tanto por cateter (com o implante dos stents) quanto por meio da cirurgia é reservada aos pacientes que apresentam estenoses (estreitamentos) graves (acima de 90%) e que já tiveram um acidente vascular cerebral (AVC) relacionado a esse estreitamento. Além disto, os pacientes que apresentam estenoses graves em ambas as artérias carótidas (direita e esquerda) também têm indicação de serem submetidos a esses procedimentos.

Já nos pacientes que não apresentam as condições citadas anteriormente, o tratamento é o mesmo que se usa para aterosclerose em outros territórios, ou seja, medicamentos como aspirina, remédios que baixam o colesterol e que controlam a pressão arterial, além do adequado controle do diabetes.



O cardiologista Dr. Gilberto Lahorgue Nunes responde a mais uma pergunta frequente que chega pelos canais de comunicação da nossa clínica de cardiologia.

Como tratar a insuficiência cardíaca

A insuficiência cardíaca é tratada de duas maneiras. Primeiro: tentando identificar se existe uma razão pela qual essa insuficiência se iniciou – se é uma doença de coronária, se é algum problema de válvula ou se há uma infecção do músculo cardíaco, por exemplo. Esse diagnóstico é importante, pois em alguns casos é possível tratar a causa básica da insuficiência cardíaca e, consequentemente, melhorar o quadro clínico do paciente.

A segunda forma de tratamento da insuficiência cardíaca baseia-se na utilização de medicamentos que comprovadamente melhoram tanto a qualidade de vida quanto prolongam a vida do paciente.

Hoje em dia, existe uma série de remédios eficazes para se prolongar a vida mesmo de pacientes que têm quadros de dilatação cardíaca e de insuficiência cardíaca mais importantes.

Por causa da eficácia dessas medicações, o transplante cardíaco, cada vez mais, tem se tornado um tratamento de exceção, justamente em pacientes nos quais não existe uma resposta adequada aos medicamentos.

Outras formas de tratamento da insuficiência cardíaca incluem o implante dos ressincronizadores, dispositivos parecidos com marca-passos e que promovem uma melhora da sincronia de contração do coração, melhorando também o desempenho do músculo cardíaco. Finalmente, existe ainda o implante de desfibriladores, uma espécie de marca-passo que, na eventualidade do paciente ter uma arritmia cardíaca grave, esses dispositivos disparam pequenos choques elétricos fazendo com que o coração retome o ritmo normal.


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