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Com aplicação dos pulsos de ultrassom pelo balão ShockWave, pode-se evitar o procedimento cirúrgico, que é mais invasivo e arriscado ao paciente

 

Cardiologista Cardiologista Dr. Gilberto Nunes | Porto Alegre procedimento no divina providencia
Dr. Gilberto e Dra. Diane na Unidade Endovascular do Divina

Pela primeira vez, o Hospital Divina, da Rede de Saúde da Divina Providência (RSDP), utilizou o dispositivo ShockWave que, através da emissão de pulsos de ultrassom, permite que os médicos “explodam” calcificações extensas e profundas presentes nas obstruções das artérias coronárias e facilitem o implante dos stents. Este é o único dispositivo médico capaz de tratar este tipo de calcificação, mesmo que ela se encontre atrás das hastes de um stent. O cardiologista Gilberto Lahorgue Nunes, com auxílio da médica Diane Roso, realizou o procedimento em um paciente de 76 anos, que já havia passado por cirurgia de ponte de safena há dez anos e, há cinco, pela colocação de um stent por cateterismo.

“Este novo dispositivo amplia as indicações de tratamento das obstruções coronárias calcificadas pelo cateterismo, evitando, no caso deste paciente, a necessidade de mais uma cirurgia cardíaca, que sempre é associada a um maior risco de complicações pós-operatórias”, afirma o cirurgião.

 

cardiologista porto alegre shockwave

Ele destaca ainda que o entupimento das artérias, comumente, é provocado por placas de gordura, que em geral, podem ser facilmente dilatadas com o uso de balões seguido por implante dos stents. “Quando, entretanto, existe uma grande calcificação desta placa de gordura ou quando essa calcificação está localizada atrás das hastes de um stent previamente implantado (como era o caso deste paciente), a dilatação com o balão não consegue ‘romper’ o estreitamento da coronária e, consequentemente, impossibilita o implante do stent”, explica dr Gilberto, informando que, nestes casos, o tratamento por cateter não consegue ser realizado sem o uso deste novo dispositivo, o ShockWave.

O stent coronário é uma pequena prótese tubular metálica composta de uma liga de cromo e cobalto e que é implantada, por meio de um cateter no interior de uma artéria coronária (vasos que irrigam o músculo cardíaco) para o tratamento, minimamente, invasivo das obstruções (“entupimentos”) destes vasos. O Dr. Gilberto, na semana do coração – 29 de setembro é o Dia Mundial do Coração – comemora a chegada deste novo dispositivo que irá proporcionar um tratamento ainda mais seguro e eficaz aos pacientes cardíacos do Divina.



As oclusões totais crônicas das artérias coronárias representam as lesões mais desafiadoras para o tratamento por angioplastia. A tecnologia vem sendo uma forte aliada no desenvolvimento de instrumentos que aumentam a taxa de sucesso de maneira expressiva, com baixo risco de complicações.

Esta semana, o Dr. Gilberto Lahorgue Nunes participou de um treinamento especial em novas técnicas de tratamento por cateter em simuladores. Este treinamento foi oferecido pela Boston Scientific do Brasil e incluiu novos dispositivos e cateteres para tratamento das oclusões totais crônicas das artérias coronárias, oclusão do apêndice atrial esquerdo e colocação de filtro de proteção cerebral.

O apêndice atrial esquerdo é o local mais frequente de formação de coágulos dentro do coração em pacientes portadores da arritmia cardíaca, chamada de fibrilação atrial. A oclusão do apêndice por cateter é tão eficaz quantos os medicamentos anticoagulantes (que impedem o sangue de coagular), além de não estar associado ao risco de sangramentos graves que podem ocorrer durante o uso a longo prazo destas medicações. Já os dispositivos (filtros) de proteção cerebral capturam fragmentos que são liberados na corrente sanguínea durante o implante de válvulas cardíacas por cateter, evitando a embolização dessas partículas para o cérebro e, consequentemente, a ocorrência de acidente vascular cerebral (AVC).

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A clínica de cardiologia Dr. Gilberto Nunes, em Porto Alegre, passa a oferecer um novo tratamento por cateter para miocardiopatia hipertrófica, doença que causa um espessamento importante (hipertrofia) nas paredes do coração, especialmente o ventrículo esquerdo. Nessa nova técnica, a oclusão do ramo coronariano que irriga o septo espessado é feita através da injeção de uma cola vascular chamada OnyxÒ. Essa substância é usada corriqueiramente na embolização de aneurismas cerebrais, sendo bastante segura de ser utilizada.

O cardiologista explica que em pacientes nos quais o grau de obstrução é muito acentuado, causando sintomas que não respondem ao tratamento com remédios, é possível realizar um tratamento por cateter.

A forma clássica dessa abordagem menos invasiva do que a cirurgia de peito aberto consiste na injeção de álcool absoluto (100 graus) nos vasos coronários que irrigam a porção hipertrofiada do septo, visando criar uma pequena área de infarto localizado.

Apesar de ser bastante eficaz no alívio dos sintomas e na redução do grau de obstrução, devido à toxicidade do álcool absoluto, eventualmente podem surgir complicações como o surgimento de bloqueios do sistema de condução elétrica do coração (necessitando o implante de um marcapasso), arritmias cardíacas graves e perfuração do músculo cardíaco.

Menor risco de complicaçãoCardiologista Cardiologista Dr. Gilberto Nunes | Porto Alegre onyx

Com a utilização do Onyx é possível conseguir resultados tão bons quanto os obtidos pela injeção do álcool, mas com um risco muito menor de problemas no pós. As vantagens observadas com esse novo tipo de tratamento é a drástica redução de complicações, raras ocorrências de arritmias e de bloqueios, evitando a necessidade de implante de marcapasso.

No final de 2022, o Dr. Gilberto Lahorgue Nunes realizou o primeiro caso do Sul do Brasil de tratamento da miocardiopatia hipertrófica com essa nova técnica.

 



Cardiologista Cardiologista Dr. Gilberto Nunes | Porto Alegre dr gilberto no treinamento OCT em sao pauloO médico cardiologista Dr. Gilberto Lahorgue Nunes participou nesta semana no Instituto do Coração (InCor), em São Paulo, da segunda fase de treinamento do novo software para realização da Tomografia de Coerência Ótica (OCT), exame de imagem intravascular utilizado para a visualização da parede das artérias coronárias.

A OCT é um exame de alta definição utilizado para melhor caracterizar a gravidade e a composição das placas de gordura que ocasionam bloqueios nas artérias coronárias, provocando quadros de angina ou mesmo infarto do miocárdio.

Essa nova versão do software da OCT (batizado de Ultreon) incorpora a tecnologia de inteligência artificial e, além disso, permite a integração das imagens intravasculares obtidas pelo equipamento com as imagens angiográficas obtidas durante o cateterismo cardíaco, facilitando a determinação da extensão e da composição da placa de gordura (presença de cálcio) e aumentando a segurança e a eficácia do tratamento por cateter dessas obstruções.

A primeira etapa do treinamento foi realizada no final do ano passado no Tampa General Hospital, Tampa, Flórida, EUA. Nessa segunda etapa realizada em São Paulo, além de aulas teóricas e treinamento em simuladores, foi possível acompanhar a utilização dessa tecnologia inovadora em casos reais, realizados pelos Drs. Alexandre Abizaid e Carlos Campos no InCor.

O Dr. Gilberto fez parte de um grupo restrito de especialistas brasileiros selecionados pela empresa fabricante desse equipamento para realizar o treinamento especial, visando dominar a técnica e, na sequência, implantar a nova tecnologia nos hospitais em que atua em Porto Alegre, RS.



Cardiologista Cardiologista Dr. Gilberto Nunes | Porto Alegre capaAs participações do médico cardiologista Dr. Gilberto Lahorgue Nunes no programa “Tudo por Você”, da RDCTV, visam esclarecer dúvidas da audiência sobre a prevenção e o tratamento das doenças cardiovasculares.

Aos poucos, vamos reproduzir no site e nas nossas redes sociais esse conteúdo, muito importante para quem está preocupado em garantir a prevenção às doenças cardiovasculares.

O Dr. Gilberto participa do programa todas as terças-feiras, às 14h, na RDCTV – canais 24 e 524 da Claro TV, no YouTube, Soul TV, Max Cloud, e Globall Telecom.

Confira:

Qual a média considerada normal da frequência cardíaca adulta?

Essa é uma pergunta bem frequente. As pessoas se queixam de palpitação e não sabem exatamente o que é. De modo geral, a frequência cardíaca normal de um adulto se situa entre 60 e 100 batimentos cardíacos por minuto. Normalmente, existe alguma suspeita de arritmia cardíaca quando essa marca ultrapassa os 130/140 batimentos por minuto. Por outro lado, pode haver uma possibilidade de haver um bloqueio do sistema de condução cardíaco quando a frequência cardíaca se situa abaixo de 40 batimentos por minuto.
Eventualmente, em momentos de ansiedade ou de muito estresse emocional, a frequência cardíaca pode chegar a 110/115 batimentos por minuto. Se exceder 130, a gente precisa considerar que talvez exista uma chance da pessoa ter desenvolvido algum tipo de arritmia cardíaca, que, evidentemente, precisa ser diagnosticada para ser tratada de maneira adequada.

 

De que forma a pessoa pode fazer um acompanhamento dos seus batimentos cardíacos, caso não esteja utilizando equipamentos de monitoramento como o Holter? Os relógios inteligentes podem ajudar?

Sim, o relógio monitor cardíaco funciona, mas tem suas limitações, além de ser um produto de valor elevado. O mais simples é, se a pessoa tem a sensação de palpitação, tente palpar seu pulso e perceber alguns aspectos: qual a sua frequência cardíaca (contando o número de batimentos em um minuto); observar se o batimento está regular (ou seja, se mesmo acelerado está regular ou se eventualmente existem falhas, por exemplo, um batimento, uma falha, um batimento…). Isso vai ajudar o cardiologista a fazer o diagnóstico ou pelo menos ter uma ideia do que pode estar acontecendo com esse paciente. São medidas simples, dependem somente de a pessoa ficar parada e contar os seus batimentos, e podem facilitar o diagnóstico na hora da consulta ao cardiologista.



A ablação da artéria septal com cateter e uso de uma nova substância serve para tratar a miocardiopatia hipertrófica forma obstrutiva. Essa é a principal causa da morte súbita de adultos jovens e de atletas

 

Um procedimento cardíaco inovador foi realizado pela primeira vez no Rio Grande do Sul na sexta-feira, 4 de novembro, no Hospital Divina (HD). Um paciente de 40 anos, procedente de Canoas, foi submetido a uma ablação da artéria septal. Esta técnica não invasiva é utilizada para tratar a miocardiopatia hipertrófica forma obstrutiva.

Procedimento cardíaco inédito no RS realizado no Hospital Divina Providência

O médico cardiologista Dr. Gilberto Lahorgue Nunes, Cardiologista Intervencionista do Hospital Divina Providencia, explica que essa é uma doença de fundo genético. ”Ocorre quando o septo interventricular, a porção da musculatura que divide os ventrículos esquerdo e direito, fica anormalmente e desproporcionalmente hipertrofiada, ou seja, mais espessa do que o restante das paredes do ventrículo esquerdo.”

Conforme o cardiologista, isso provoca uma obstrução dinâmica à ejeção do sangue do coração, causando os sintomas de tontura, eventualmente dor no peito, falta de ar e, em casos mais graves, pode causar morte repentina. “A miocardiopatia hipertrófica forma obstrutiva é a principal causa de morte súbita em adultos jovens e em atletas”, acrescenta.

 

Tratamento convencional

O Dr. Gilberto relata que no tratamento clássico dessa doença, o cirurgião cortava um pedaço desse músculo hipertrofiado, mais grosso, aliviando a obstrução. Há vários anos, existe a alternativa do tratamento menos invasivo por cateter. Através do cateterismo, é identificada a artéria septal que irriga a porção mais espessada, mais volumosa desse músculo cardíaco na parede septal.

O tratamento mais convencional era a injeção de álcool absoluto, a 100%, para provocar um “infarto controlado” naquela região e, consequentemente, fazer o músculo reduzir de espessura, já que essa é a evolução natural após um infarto.
“O álcool absoluto é muito irritativo e esse procedimento estava associado a algumas complicações como o surgimento de arritmias ventriculares graves durante o exame e de bloqueios cardíacos após a realização da ablação da artéria septal”, revela o cardiologista.

Segundo ele, em alguns casos, era necessário o implante de um marcapasso cardíaco. “Dependendo da quantidade de álcool que se injeta, existe o risco de provocar uma perfuração do músculo cardíaco, causando uma complicação chamada de comunicação interventricular, ou seja, um “furo” entre os dois ventrículos.”

 

Inovação e vantagens

O procedimento realizado no HD, que ainda está em fase de acúmulo de experiência no Brasil, trata a doença por cateter, mas sem injetar álcool absoluto. O cardiologista diz que é utilizada uma substância chamada Ônix que são micropartículas, usadas para embolização na área da Neurologia e de malformações arteriovenosas na circulação periférica.

As vantagens observadas com esse novo tipo de tratamento é a drástica redução de complicações, raras ocorrências de arritmias e de bloqueios, evitando a necessidade de implante de marcapasso.

O Dr. Sidney Munhoz, de Cuiabá (MT), que atualmente tem a maior experiência nacional com essa técnica alternativa, foi convidado a participar do procedimento junto com a equipe, formada pelos médicos Gilberto Lahorgue Nunes e Diane Cláudia Roso (Cardiologistas Intervencionistas) e Júlia Schmidt Silva Busato (anestesista).

O procedimento foi bastante complexo pois, ao contrário do que ocorre na maioria dos casos, mais de um ramo coronariano irrigava a porção mais hipertrofiada do septo interventricular. Desta forma, foi necessária a embolização de 4 ramos diferentes. O gradiente (diferença de pressão) registrado dentro da cavidade do ventrículo esquerdo foi reduzido de 53 mmHg para 15 mmHg. O critério de sucesso para este tipo de procedimento exige que o gradiente final pós-tratamento seja inferior a 30 mmHg.

Num caso como este, se a técnica convencional com injeção de álcool absoluto fosse utilizada, o risco de complicações sérias seria muito alto pelo grande volume de álcool a ser injetado. Muito provavelmente, com esta técnica seria necessário repetir o procedimento mais de uma vez para poder completar o tratamento com segurança.

Ao contrário, utilizando a nova técnica com o uso da substancia Onix, foi possível embolizar todos os ramos envolvidos sem o surgimento de arritmias, bloqueios cardíacos ou outras complicações. O paciente evoluiu muito bem após o procedimento, tendo recebido alta 48 horas após o procedimento.

Para saber mais, confira a entrevista do Dr. Gilberto ao programa Rio Grande no Ar, na TV Record (primeiro vídeo), e no Tudo por Você, da RDCTV Digital.

Cardiologista Cardiologista Dr. Gilberto Nunes | Porto Alegre 111122 foto dr na record

Cardiologista Cardiologista Dr. Gilberto Nunes | Porto Alegre 111122 foto dr no programa



Uma pergunta frequente entre os pacientes da clínica do médico cardiologista Dr. Gilberto Lahorgue Nunes, em Porto Alegre, é sobre como são os tratamentos, entre eles o tratamento do infarto agudo do miocárdio.

Como é o tratamento de IAM?
Como é o tratamento de IAM?

O infarto agudo do miocárdio (IAM), caracterizado por uma dor forte no peito que surge em repouso, é causado pela oclusão total e súbita de uma artéria coronária. As artérias coronárias são os vasos que irrigam o músculo cardíaco. O fechamento dessa artéria de forma aguda provoca a falta de oxigenação do músculo cardíaco, o que se manifesta como um infarto ou morte súbita.

O tratamento de escolha para o infarto agudo do miocárdio é o implante de um pequeno tubo metálico (stent) na coronária afetada. O procedimento pode ser realizado tanto por punção de uma artéria na virilha quanto no pulso, que é o chamado acesso radial. Atualmente, o emprego do acesso radial é o mais indicado, pois está associado a menores complicações locais (como os hematomas e outras complicações relacionadas à punção da artéria).

Já está amplamente demonstrado que o tratamento por cateter do IAM com o implante de stent reduz de maneira expressiva o risco de morte relacionado a essa doença e, também, os riscos de ocorrência de outras complicações como o reinfarto e a insuficiência cardíaca.

Muito embora o IAM possa ocorrer de maneira súbita, em um grande número de casos ele é precedido por algum tipo de sintoma que, por vezes, não é valorizado pelo paciente. Desconforto abdominal (que pode ser confundido com indisposição gástrica), dores nos braços, nas costas ou na mandíbula, suor excessivo, cansaço inexplicável ou sensação de folego curto são alguns destes sintomas que prenunciam a ocorrência de um infarto.

Ao perceber os sintomas do infarto, o paciente deve entrar em contato imediatamente com um serviço de atendimento domiciliar de emergência (como o SAMU) ou ser levado imediatamente ao hospital, a fim de que o tratamento dessa grave doença possa ser imediatamente instituído. Parafraseando um dito popular, no IAM “tempo é músculo”, ou seja, quanto mais rapidamente o paciente for atendido e a coronária desobstruída, menor será o risco de morte e de outras complicações.



O hábito de fumar está relacionado a uma série de doenças, desde os cânceres até as doenças pulmonares (bronquite e enfisema). Do ponto de vista das doenças cardiovasculares, o impacto do fumo é extremante nocivo, sendo um importante fator de risco para a ocorrência de infarto do coração, acidente vascular cerebral (AVC) e doenças da aorta e das artérias periféricas.

Além de um impacto direto na origem dessas doenças, o fumo potencializa os efeitos danosos dos demais fatores de risco para as doenças cardiovasculares, como hipertensão, o diabete e os níveis elevados do colesterol ruim (o LDL colesterol). Quando a pessoa fuma e tem um desses problemas, a possibilidade de desenvolver complicações cardiovasculares sérias aumenta em quatro vezes.

Impacto do fumo doenças cardiovasculares
Outro dado importante é que existe uma correlação entre o número de cigarros que se fuma por dia e o aumento do risco cardiovascular, ou seja, quanto maior o número de cigarros consumidos por dia, maior o risco de infarto e AVC. Adicionalmente, o hábito do fumo afeta não apenas o fumante, mas também as pessoas que convivem ao seu redor. O chamado “fumante passivo” tem o seu risco cardiovascular elevado em comparação às pessoas que não são expostas de maneira rotineira à fumaça do cigarro

A cessação do fumo reveste-se de grande importância, pois o tabagismo é um dos poucos fatores de risco para a saúde que pode ser completamente eliminado. E o efeito positivo dessa atitude é praticamente imediato. O risco cardiovascular é reduzido de maneira expressiva e progressiva a cada ano que passa após a interrupção do hábito de fumar, de maneira que, após 10 anos, o risco de sofrer um infarto ou AVC é semelhante entre o ex-fumante e aquele indivíduo que nunca fumou.

Além do cigarro causar dependência psicológica, os seus componentes provocam uma dependência química semelhante a desencadeada pelas drogas. Consequentemente, para conseguir ser bem-sucedido na tarefa de parar de fumar, o paciente necessita de uma ampla rede de apoio, que inclui a família, os amigos, os profissionais da saúde e em muitos casos, a prescrição de medicações.

Saudado inicialmente como uma ferramenta para auxiliar na cessação do tabagismo, os cigarros eletrônicos representam atualmente um grave problema de saúde pública. A sua extensa e rápida penetração em várias parcelas da população (especialmente nos jovens e adolescentes) deixaram absolutamente clara a sua associação com doenças pulmonares graves, a tal ponto que a sua comercialização foi proibida pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em 2009.

É tarefa de toda a sociedade (e não apenas dos órgãos governamentais e profissionais da saúde) manter o engajamento antitabagismo que existe há vários anos e combater com igual vigor a sua variante mais recente, o tabagismo eletrônico.



A clínica do médico cardiologista Dr. Gilberto Nunes, em Porto Alegre, passa a realizar dois novos tratamentos: reparo percutâneo da válvula mitral – Mitra Clip e o fechamento do apêndice atrial esquerdo.

A válvula mitral é uma válvula localizada dentro do coração e que conecta o átrio esquerdo (cavidade que recebe o sangue oxigenado vindo do pulmão) ao ventrículo esquerdo (que bombeia o sangue para todo o corpo inteiro através da artéria aorta). Essa válvula pode ficar insuficiente (ou seja, apresentar uma vedação incompleta durante a contração do coração, permitindo o vazamento de sangue de volta para o pulmão) devido a uma degeneração dos seus folhetos ou em situações nas quais as cavidades do coração estão dilatadas, afastando um folheto do outro. O retorno do sangue para a circulação pulmonar pode desencadear quadros de insuficiência cardíaca (caracterizados pelo surgimento de falta de ar) ou até mesmo provocar um edema agudo de pulmão. Até recentemente, o único tratamento disponível para a insuficiência da válvula mitral era a cirurgia de peito aberto. Hoje em dia, é possível realizar o reparo dessa válvula por meio do implante por cateter de clips que aproximam os folhetos e reduzem o vazamento pela válvula.

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Já o fechamento ou oclusão do apêndice atrial esquerdo (cavidade cardíaca conectada ao átrio esquerdo) está indicado em pacientes que apresentam uma arritmia cardíaca chamada de fibrilação atrial que provoca a formação de coágulos no interior do apêndice. Esses coágulos podem se desprender e ocluir uma artéria do cérebro, causando um acidente vascular cerebral (AVC). Com o implante de próteses especialmente desenhadas para este fim, é possível ocluir o apêndice atrial esquerdo pela punção de uma veia localizada na virilha e evitar a risco de AVC, assim como a necessidade do uso de medicações anticoagulantes a longo prazo (reduzindo o risco de hemorragias).

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Ambos os tratamentos acima descritos são realizados por cateter, de maneira menos invasiva do que a cirurgia convencional (na qual é necessário realizar a abertura do tórax para acessar o coração). O Dr. Gilberto Lahorgue Nunes é um dos cardiologistas mais experientes no campo dos procedimentos por cateter, com ampla experiência no tratamento menos invasivo de uma série de doenças do coração.

Para saber mais sobre os novos tratamentos consulte as páginas específicas sobre cada um aqui:
Reparo percutâneo da válvula mitral – Mitra Clip
Fechamento do apêndice atrial esquerdo



O médico cardiologista Dr. Glberto Lahorgue Nunes esclarece dúvidas frequentes de pacientes e de leitores do seu blog. Entre elas, as siglas e funções de alguns tratamentos realizados por cateter, como é o caso do TAVI.

TAVI

TAVI é a sigla que em inglês significa Transcatheter Aortic Valve Implantation e que traduzida para o português significa Implante Transcateter de Válvula Aórtica. Mesmo no Brasil costuma-se utilizar o termo TAVI pois esta sigla está consagrada mundialmente.

 

Como funciona

Nesse procedimento, uma válvula artificial feita de material biológico é implantada, de maneira minimamente invasiva, para substituir a válvula aórtica quando ela está estreitada (estenose), o que dificulta a ejeção de sangue pelo coração e provoca sintomas como falta de ar, dor no peito ou desmaios.

 


Dr. Gilberto Nunes | Clínica Cardiologista Porto Alegre