As oclusões totais crônicas das artérias coronárias representam as lesões mais desafiadoras para o tratamento por angioplastia. A tecnologia vem sendo uma forte aliada no desenvolvimento de instrumentos que aumentam a taxa de sucesso de maneira expressiva, com baixo risco de complicações.

Esta semana, o Dr. Gilberto Lahorgue Nunes participou de um treinamento especial em novas técnicas de tratamento por cateter em simuladores. Este treinamento foi oferecido pela Boston Scientific do Brasil e incluiu novos dispositivos e cateteres para tratamento das oclusões totais crônicas das artérias coronárias, oclusão do apêndice atrial esquerdo e colocação de filtro de proteção cerebral.

O apêndice atrial esquerdo é o local mais frequente de formação de coágulos dentro do coração em pacientes portadores da arritmia cardíaca, chamada de fibrilação atrial. A oclusão do apêndice por cateter é tão eficaz quantos os medicamentos anticoagulantes (que impedem o sangue de coagular), além de não estar associado ao risco de sangramentos graves que podem ocorrer durante o uso a longo prazo destas medicações. Já os dispositivos (filtros) de proteção cerebral capturam fragmentos que são liberados na corrente sanguínea durante o implante de válvulas cardíacas por cateter, evitando a embolização dessas partículas para o cérebro e, consequentemente, a ocorrência de acidente vascular cerebral (AVC).

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A clínica do médico cardiologista Dr. Gilberto Nunes, em Porto Alegre, passa a contar com dois novos dispositivos para tratamento das estenoses coronarianas calcificadas: o Rotablator e Shockwave.

Tecnologia Cardiologista Dr. Gilberto Nunes | Porto Alegre rotablator
Rotablator

 

 

cardiologista porto alegre shockwave
Shockwave

 

 

 

 

 

 

 

 

São utilizados em casos de lesões severamente calcificadas, nas quais existe o risco de não se conseguir expandir adequadamente as hastes do stent, aumentando a chance tanto de complicações mais precoces (trombose do stent) quanto tardias (reestenose – desobstrução da artéria coronária).

O Rotablator é um dispositivo composto de uma broca revestida por micro diamantes, capaz de remover o cálcio da placa de gordura, fragmentando-o em micropartículas que são lavadas pela circulação.

Em coronárias muito calibrosas ou quando o cálcio se localiza nas camadas mais profundas da parede do vaso, o Rotablator pode não conseguir remover a quantidade necessária do cálcio. Para superar essa dificuldade, foi desenvolvido outro dispositivo: o balão Shockwave. Conectado a uma fonte elétrica, emite ondas de pulso que fraturam o cálcio, a exemplo do que acontece na litotripsia de cálculos renais.

Com a disponibilidade desses dois dispositivos, é possível tratar mesmo as lesões mais calcificadas com segurança e alta taxa de sucesso.

Para saber mais, consulte nossa página específica sobre tratamentos com essa nova tecnologia.

Confira também, em nosso canal do YouTube, o quadro do Dr. Gilberto no Programa da Regina, no qual ele fala sobre o uso desses novos dispositivos.



Dr. Gilberto Lahorgue Nunes conduz primeiro caso no RS utilizando software baseado em IA num procedimento de implante de stent coronário
Tecnologia Cardiologista Dr. Gilberto Nunes | Porto Alegre dr gilberto lahogue nunes conduzindo OCT com Ultreon

Em abril, no Hospital Mãe de Deus em Porto Alegre, RS, foi realizado o primeiro caso de angioplastia com implante de stent coronário utilizando a Tomografia de Coerência Óptica (OCT) com o novo software Ultreon™ no Sul do país. Esse foi o segundo caso realizado no Brasil (o primeiro foi em São Paulo no InCor) e foi conduzido pelo Dr. Gilberto Lahorgue Nunes e pela Dra. Diane Cláudia Roso, ambos Cardiologistas Intervencionistas. “O procedimento foi realizado para tratamento de uma estenose coronariana envolvendo uma bifurcação e ocorreu sem intercorrências. Todos os avanços proporcionados por essa nova tecnologia foram observados pela equipe”, observa Dr. Gilberto.

A Inteligencia Artifical a serviço da Cardiologia

O software Ultreon™ utiliza Inteligência Artificial (IA) para auxiliar os médicos na detecção de cálcio e na mensuração dos diâmetros das artérias, permitindo o implante de stents exatamente onde são necessários. A OCT é um exame de alta definição, no qual um pequeno cateter é introduzido dentro das artérias coronárias gerando imagens em tempo real que determinam com melhor qualidade a gravidade e a composição das placas que ocasionam os bloqueios desses vasos, provocando quadros de angina ou mesmo infarto do miocárdio.

Esse novo sistema de imagem, o Ultreon™ 1.0, foi desenvolvido pela empresa Abbott e combina a OCT com o poder da automação, usando a IA, o que permite aos médicos obter informações mais precisas e que auxiliam nas tomadas de decisão para desobstrução das artérias em procedimentos minimamente invasivos.

Esse novo sistema também permite a integração das imagens captadas com a OCT com as obtidas pela angiografia convencional com contraste, aumentando a precisão com que os stents são implantados e tornando o procedimento mais rápido e simples.

Dentre as possibilidades fornecidas por esse software de Inteligência Artificial, destacam-se a detecção automática da presença de cálcio nas placas ateroscleróticas, fornecendo o seu grau de angulação, comprimento e espessura e indicando, dessa forma, se existe a necessidade de remoção desse cálcio antes do implante do stent. Além disso, a IA identifica de maneira automática áreas do stent que não estejam completamente expandidas, permitindo a sua imediata correção. As informações detalhadas, fornecidas por essa nova tecnologia, proporcionam uma maior segurança e eficácia no tratamento por cateter das obstruções das artérias coronárias.

Adicionalmente, além desse sistema avançado de imagem intravascular, o Ultreon™ agrega a possibilidade de avaliação fisiológica minimamente invasiva das estenoses coronárias utilizando o FFR (avaliação fisiológica sob stress com adenosina) e RFR (avaliação fisiológica em repouso).



Tecnologia Cardiologista Dr. Gilberto Nunes | Porto Alegre dr gilberto no treinamento OCT em sao pauloO médico cardiologista Dr. Gilberto Lahorgue Nunes participou nesta semana no Instituto do Coração (InCor), em São Paulo, da segunda fase de treinamento do novo software para realização da Tomografia de Coerência Ótica (OCT), exame de imagem intravascular utilizado para a visualização da parede das artérias coronárias.

A OCT é um exame de alta definição utilizado para melhor caracterizar a gravidade e a composição das placas de gordura que ocasionam bloqueios nas artérias coronárias, provocando quadros de angina ou mesmo infarto do miocárdio.

Essa nova versão do software da OCT (batizado de Ultreon) incorpora a tecnologia de inteligência artificial e, além disso, permite a integração das imagens intravasculares obtidas pelo equipamento com as imagens angiográficas obtidas durante o cateterismo cardíaco, facilitando a determinação da extensão e da composição da placa de gordura (presença de cálcio) e aumentando a segurança e a eficácia do tratamento por cateter dessas obstruções.

A primeira etapa do treinamento foi realizada no final do ano passado no Tampa General Hospital, Tampa, Flórida, EUA. Nessa segunda etapa realizada em São Paulo, além de aulas teóricas e treinamento em simuladores, foi possível acompanhar a utilização dessa tecnologia inovadora em casos reais, realizados pelos Drs. Alexandre Abizaid e Carlos Campos no InCor.

O Dr. Gilberto fez parte de um grupo restrito de especialistas brasileiros selecionados pela empresa fabricante desse equipamento para realizar o treinamento especial, visando dominar a técnica e, na sequência, implantar a nova tecnologia nos hospitais em que atua em Porto Alegre, RS.



O médico cardiologista Dr. Gilberto Lahorgue Nunes esteve recentemente em Tampa, nos Estados Unidos, realizando um treinamento no manuseio da tomografia de coerência ótica (OCT).

A OCT é um método de imagem intravascular que permite a visualização da luz e da parede das artérias coronárias através da inserção de um pequeno cateter. Esse método possui uma alta acurácia para a definição da composição das placas de ateroma (que são depósitos de gordura que se acumulam na parede das artérias coronárias, causando a sua obstrução) e para determinar a sua extensão.

Por meio desse método de imagem, é possível escolher, de maneira adequada, o diâmetro e o comprimento do stent (pequena prótese metálica) a ser implantado e determinar se existe a necessidade de realizar algum tratamento prévio da obstrução, especialmente quando a placa de ateroma possui uma grande concentração de cálcio.

Nesses casos, é fundamental a utilização de dispositivos como o rotablator (pequena broca) ou o balão Shockwave (que emite ondas de choque) a fim de remover o excesso de cálcio ou fragmentá-lo, permitindo posteriormente a adequada expansão do stent a ser implantado.

O treinamento foi realizado no Tampa General Hospital (Fotos 1, 2 e 3) e no Center for Advanced Medical Learning and Simulation (CAMLS) da University of South Florida (Foto 4). O foco principal desse treinamento foi tanto a análise de imagens geradas pela OCT quanto, principalmente, o manuseio e a familiarização com o novo software do equipamento.

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Imagem externa do Tampa General Hospital
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Imagem interna do Tampa General Hospital, no Centro Cardiovascular
Tecnologia Cardiologista Dr. Gilberto Nunes | Porto Alegre Foto 3
Imagem externa do Center for Advanced Medical Learning and Simulation (CAMLS)
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Imagens do interior das artérias coronárias proporcionadas pelo novo software da OCT. O início e o fim da obstrução e os diâmetros do vaso são detectadas automaticamente pelo sistema de inteligência artificial.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Esse software lançado recentemente nos Estados Unidos e que deve estar disponível no Brasil no início de 2023, utiliza a inteligência artificial e permite uma análise mais rápida, precisa e automatizada das principais caraterísticas das obstruções das artérias coronárias, facilitando o seu tratamento e aumentando a segurança do procedimento de implante de stent (Foto 5).

Tecnologia Cardiologista Dr. Gilberto Nunes | Porto Alegre Foto 5
Imagem em 3-D gerada pela OCT na qual é possível “navegar” por dentro da coronária e verificar a adequada expansão das hastes do stent (imagem superior à esquerda).

A tomografia de coerência ótica (OCT) já está disponível em Porto Alegre em todos os hospitais no qual o Dr. Gilberto realiza os seus procedimentos.


Dr. Gilberto Nunes | Clínica Cardiologista Porto Alegre

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