2021 foi mais um ano desafiador para a medicina. Ainda assim, a atualização profissional continuou em alta, a maior parte de forma virtual. O cardiologista Gilberto Lahorgue Nunes faz um breve resumo das principais novidades apresentadas na área da Cardiologia em 2021.

1. Estudo coreano envolvendo mais de 5,8 mil pacientes com infarto agudo do miocárdio em evolução, comparou a evolução clínica de 585 pacientes que chegaram tardiamente ao hospital (12-48h após o início dos sintomas) com aqueles que foram atendidos na emergência dentro das primeiras 12 horas do início da dor. Os pacientes que chegaram mais cedo ao hospital apresentaram uma mortalidade 35% menor do que aqueles que procuraram o atendimento de emergência após 12 horas de início dos sintomas. Este estudo reforça a importância do reconhecimento precoce dos sinais e sintomas do infarto pelos pacientes e a necessidade de procurar o atendimento de emergência o mais rápido possível, a fim de que a coronária responsável pelo quadro de infarto pode ser desobstruída sem demora.

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2. A publicação do acompanhamento de oito anos dos pacientes com estenose da válvula aórtica incluídos no estudo NOBLE demonstrou que a durabilidade da válvula implantada por cateter foi idêntica à da válvula implantada por cirurgia. Além disto, a sobrevida livre de eventos cardiovasculares foi igual nos dois grupos. Refletindo os resultados positivos do tratamento por cateter, um estudo americano envolvendo mais de 860 mil pacientes com estenose severa da válvula aórtica mostrou que a porcentagem de pacientes tratados de maneira menos invasiva (através do implante por cateter de uma nova válvula) tem crescido de maneira linear nos últimos anos, sendo que em 2016 mais de 40% dos pacientes com esta doença foram tratados por cateter.

 

 

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3. Também a abordagem por cateter da insuficiência de outra válvula cardíaca (a válvula mitral) tem se mostrado um tratamento seguro e eficaz. O acompanhamento clínico de três anos do estudo COAPT mostrou que o tratamento por cateter da insuficiência da válvula mitral foi superior ao tratamento medicamentoso otimizado, estando associado a menor mortalidade e menor ocorrência de outras complicações.

 

 

 

4. A fibrilação atrial é uma arritmia cardíaca que aumenta o risco de acidente vascular cerebral (AVC) por embolização de coágulos originários do coração, especialmente de uma estrutura intracardíaca chamada apêndice atrial esquerdo. O estudo LAAOS III incluiu pacientes esta arritmia (a maioria em uso de anticoagulantes), submetidos a cirurgia cardíaca por doença de válvulas ou de coronárias e que foram aleatoriamente alocados para fechamento do apêndice atrial ou não. Os pacientes nos quais o apêndice foi fechado apresentaram uma redução expressiva da ocorrência de AVC ou de embolização a partir do coração. Resta agora saber se a oclusão do apêndice atrial esquerdo pode proporcionar o mesmo benefício em substituição ao uso de coagulantes, o que reduziria o risco de sangramentos importantes associados ao uso destes medicamentos. Como já existem dispositivos para realizar a oclusão do apêndice atrial por cateter, os novos estudos a serem realizados provavelmente utilizarão esta técnica menos invasiva no lugar da cirurgia.

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5. Um outro importante estudo apresentado sobre o tema de fibrilação atrial e prevenção do AVC em 2021 foi o PRAGUE-17. Neste estudo, 451 pacientes portadores desta arritmia foram aleatoriamente colocados em dois grupos: o primeiro grupo recebeu o tratamento convencional com anticoagulantes e o segundo foi submetido ao fechamento por cateter do apêndice atrial esquerdo. Ao final do acompanhamento de três anos, o tratamento por cateter foi tão eficaz quanto os anticoagulantes em prevenir a ocorrência de AVC porém esteve associado a uma redução expressiva (da ordem de 25%) na ocorrência de sangramentos clinicamente importantes. Os resultados deste estudo sugerem que o fechamento por cateter do apêndice atrial pode ser uma alternativa mais segura ao uso de anticoagulantes nos pacientes portadores de fibrilação atrial.

 

 

6. Um outro estudo importante na área das intervenções em coronárias por cateter foi o MASTER-DAPT. Neste ensaio clínico foi demonstrado que, em pacientes com alto risco de sangramento submetidos ao implante dos stents farmacológicos mais modernos (de 3ª geração) e com polímeros (membrana que carrega o medicamento liberado pelo stent) bioabsorvíveis (ou seja, que e degradam espontaneamente e são absorvidos pelo organismo), o uso de dupla antiagregação plaquetária (medicamentos como a aspirina e o clopidogrel, que bloqueiam a ativação das plaquetas) pode ser encurtada para apenas um mês. Este achado é extremamente importante pois as recomendações atuais indicam que o uso destes dois medicamentos deve ser mantido por um período de três a seis meses. A redução do período da dupla antiagregação é benéfica pois quanto maior a duração deste tratamento, maior é o risco de o paciente apresentar sangramentos, inclusive os graves.

 

7. Um estudo comparativo entre pacientes com obstruções em mais de uma artéria coronária (chamada de doença multi-arterial) mostrou que a evolução do tratamento por cateter com o uso de stents mais modernos (de segunda ou terceira gerações) e a avaliação mais apurada do resultado final (através do emprego de exames de imagem intracoronária) do procedimento é capaz de melhorar os resultados em comparação com os resultados de estudo anterior envolvendo a mesma população de pacientes mas tratados com stents mais antigos (primeira geração). Desta forma, no estudo SYNTAX II houve uma redução de 46% na ocorrência de eventos cardíacos adversos no seguimento de cinco anos em comparação com o estudo SYNTAX I, com reduções inclusive na taxa de mortalidade tardia.

 

8. Consenso europeu recente destaca a correlação entre níveis elevados dos triglicerídeos e a ocorrências de eventos cardiovasculares, indicando que o aumento dos níveis dos triglicerídeos podem ser tão nocivos a saúde quanto os níveis altos de colesterol.

 

9. Vários estudos, entre os quais o DAPA-HF e o EMPEROR-Reduced comprovaram o benefício das chamadas glifozinas (uma classe de medicamentos originalmente desenvolvidos para tratar o diabetes) em pacientes portadores de insuficiência cardíaca, independente da presença ou não de diabetes associado. Estes estudos clínicos demonstraram que estes medicamentos reduzem de maneira expressivas as complicações a longo prazo dos pacientes portadores de insuficiência cardíaca, como a ocorrência de morte ou necessidade de novas internações hospitalares. Como consequência, esta classe de drogas passa a ter um papel fundamental no tratamento destes pacientes.

 

10. Finalmente, um estudo importante na área da hipertensão arterial foi apresentado no ano passado. No estudo STEP, mais de 8 mil pacientes idosos e hipertensos (idade entre 60 e 80 anos) foram randomizados para uma estratégia mais agressiva de redução da pressão sistólica (ou máxima) visando mantê-la entre 129-110 mmHg ou a estratégia atualmente empregada de tentar reduzir esta pressão para níveis entre 150-130 mmHg. A análise dos resultados após um período de dois anos mostrou que a redução mais agressiva da pressão arterial foi capaz de reduzir em 26% a ocorrência de complicações cardiovasculares, especialmente do acidente vascular cerebral (redução de 33%). Importante ressaltar que este benefício foi obtido com segurança, sem efeitos colaterais significativos. Estes achados sugerem que talvez seja necessário mudar as atuais recomendações das diretrizes médicas no sentido de ser mais agressivo no controle da pressão arterial, mesmo em pacientes idosos.



O médico cardiologista Dr. Gilberto Nunes esclarece que esse é um procedimento bem menos complexo e menos invasivo do que a cirurgia de troca da válvula aórtica. Atualmente, o implante por cateter da válvula aórtica é realizado sem anestesia geral, apenas com uma sedação do paciente. Confira mais detalhes no post desta semana.

O implante de válvula aórtica por cateter, atualmente, é um procedimento bem menos complexo do que quando ele foi inicialmente proposto. Além disso, inicialmente, o implante por cateter era indicado apenas nos pacientes inoperáveis ou com alto risco cirúrgico. Com a evolução da técnica, atualmente este procedimento tem sido realizado em pacientes mesmo com risco cirúrgico baixo ou intermediário, com excelentes resultados e com um menor risco de complicações.

Na grande maioria dos casos, é possível fazer esse tipo de implante com uma sedação leve, sem a necessidade de anestesia geral. O acesso vascular é feito através de punção de artérias localizadas na região da virilha, ao contrário do que se fazia inicialmente, quando era feita uma exposição cirúrgica dessas artérias.

De maneira geral, o procedimento demora entre 60 e 120 minutos para ser realizado. O paciente acorda imediatamente após o final do processo e, geralmente, fica um período de 12 horas numa unidade de terapia intensiva ou numa sala de recuperação, onde possa ser monitorizado o seu eletrocardiograma e a sua pressão arterial. No dia seguinte, o paciente é liberado para o quarto e, na maioria das vezes, com um ou dois dias de internação, recebe alta para casa e pode retomar as suas atividades normais em um período muito curto de tempo.

Cabe ressaltar que a recuperação desse implante da válvula aórtica por cateter é muito mais rápida e menos traumática do que a alternativa que existia até o surgimento dessa nova técnica, que era a cirurgia de troca valvar com a abertura do tórax.

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Aspecto angiográfico final de prótese aórtica auto-expansível implantada por cateter.
Cardiologista Cardiologista Dr. Gilberto Nunes | Porto Alegre 241221 TAVI 2
Aspecto angiográfico final de prótese aórtica expansível por balão implantada por cateter.

 



Uma das preocupações dos pacientes é o risco de complicações que um exame invasivo como o cateterismo pode trazer. O médico cardiologista Dr. Gilberto Lahorgue Nunes esclarece sobre a segurança do procedimento.

Riscos CateterismoO cateterismo cardíaco diagnóstico é um exame seguro e associado a baixíssimo risco de complicações na maioria dos casos. Entretanto, em pacientes internados e que estejam em situação clínica instável, o risco de complicações pode ser maior devido ao estado clínico do paciente.

As complicações mais frequentes são o sangramento no local da punção da artéria, as reações alérgicas ao contraste e as arritmias cardíacas. Complicações graves, como o infarto, o acidente vascular cerebral e a morte durante o exame são extremamente raras, ocorrendo em menos de 1% dos casos.

O cateterismo terapêutico (no qual é feito um tratamento por cateter), por sua vez, também é seguro e associado a baixas taxas de complicações. A ocorrência dessas, a exemplo do observado no cateterismo diagnóstico, estão mais relacionadas à dependência da situação clínica do paciente do que do procedimento em si.

Riscos do cateterismo em idosos

Tanto o cateterismo diagnóstico quanto o terapêutico (angioplastia) são procedimentos extremamente seguros, mesmo em pacientes com idade avançada. Entretanto, algumas complicações associadas ao procedimento são mais frequentes nos pacientes mais idosos, como a ocorrência de sangramentos e outras complicações no local da punção da artéria (especialmente nas mulheres), de insuficiência renal aguda provocada pelo contraste (visto que os idosos geralmente já apresentam algum grau de disfunção renal pré-existente) e o acidente vascular cerebral (pela presença mais frequente de placas de gordura na artéria aorta).

A realização do procedimento pelo punho, utilizando a artéria radial) reduz de maneira expressiva o risco de complicações vasculares e, possivelmente, a ocorrência da isquemia cerebral.



Esta é mais uma pergunta frequente entre os pacientes da clínica de cardiologia Gilberto Nunes. O médico cardiologista Dr. Gilberto Lahorgue Nunes esclarece que são procedimentos distintos.

Cintilografia do miocárdio e cateterismo são exames distintos. A cintilografia do miocárdio é um exame não invasivo que procura detectar a falta de irrigação (isquemia) em alguma região do músculo cardíaco. Se a isquemia estiver presente, é bastante provável que exista uma ou mais artérias coronárias com obstruções. Essa suspeita deve ser então confirmada com a realização do cateterismo cardíaco, que visualiza diretamente as coronárias.

Em pacientes com angina crônica (ou seja, com sintomas que surgem exclusivamente com o esforço físico), geralmente indica-se a realização, inicialmente, da cintilografia. Já em pacientes com sintomas muito intensos e limitantes, naqueles que apresentam angina instável (dor em repouso) ou com infarto do miocárdio, a indicação é partir diretamente para o cateterismo.

Cardiologista Cardiologista Dr. Gilberto Nunes | Porto Alegre cintilografia ou cateterismo

 

 

 

 



Na clínica, eventualmente, surgem dúvidas dos pacientes sobre expressões relacionadas a doenças cardiovasculares. O médico cardiologista Dr. Gilberto Lahorgue Nunes esclarece sobre o significado de “estenose de uma artéria”.

 

Cardiologista Cardiologista Dr. Gilberto Nunes | Porto Alegre Foto 1A estenose de uma artéria coronária representa uma obstrução desse vaso que irriga o músculo cardíaco, de maneira que o fluxo de sangue é reduzido na porção do músculo que essa coronária irriga, especialmente em situação de esforço físico.

Essa estenose é decorrente de um processo chamado de aterosclerose, que é a deposição de gordura na parede do vaso, levando à formação de placas, que vão gradualmente aumentando e obstruindo mais a luz dessa artéria coronária. Quando essa obstrução ou estenose oclui em mais de 70% a luz da artéria coronária, geralmente, é nesse momento que começam a surgir os sintomas de angina ou dor no peito, normalmente associados à realização de algum tipo de atividade física.

Na foto, coronária direita com duas estenoses graves, no seu óstio (seta preta) e terço médio (seta vermelha).

 



Cardiologista Cardiologista Dr. Gilberto Nunes | Porto Alegre WhatsApp Image 2021 11 04 at 17.38.15O médico cardiologista Dr. Gilberto Lahorgue Nunes esclarece mais uma pergunta frequente de seus pacientes.

A angioplastia coronária representa o tratamento de uma obstrução em uma artéria coronária (que são os vasos que irrigam o músculo cardíaco) através da dilatação com um cateter-balão que é inflado no local do estreitamento.

Atualmente, praticamente a totalidade das angioplastias é realizada com o implante de um stent coronário associado, ou seja, uma pequena prótese metálica que é colocada no lugar da obstrução, mantendo a coronária desobstruída.

Esse procedimento possui resultados muito superiores aos obtidos apenas com a dilatação por balão. Além disso, a maioria das próteses implantadas hoje em dia são stents farmacológicos e que vêm impregnados com uma substância que previne a cicatrização excessiva, chamada reestenose. Esse processo pode levar a reobstrução da coronária ao longo dos meses subsequentes ao procedimento.

 

Saiba mais sobre como é a recuperação de uma angioplastia coronária.



Essa é mais uma dúvida frequente, que surge entre os pacientes da clínica Dr. Gilberto Lahorgue Nunes. O médico cardiologista esclarece que, na maioria dos casos, o paciente pode retomar suas atividades normais no dia seguinte ao procedimento.

As artérias coronárias são os vasos que irrigam o músculo cardíaco (miocárdio). Na angioplastia de artérias coronária com implante de stent, é realizada a desobstrução de uma coronária que está estreitada devido ao acúmulo de gordura na sua parede. Essa placa de gordura limita a passagem de sangue, reduzindo a oxigenação do músculo cardíaco e provocando sintomas de dor no peito (angina) ou cansaço principalmente aos esforços físicos. Após a desobstrução e o implante da prótese metálica (stent coronário), ocorre uma normalização da irrigação do músculo cardíaco e, consequentemente, o desaparecimento dos sintomas.

A angioplastia com stent é realizada com uma leve sedação do paciente e através da punção de uma artéria no punho ou na vrirlha, por onde é introduzido o cateter. A taxa de sucesso do procedimento situa-se acima de 95% e a ocorrência de complicações graves (infarto, acidente vascular cerebral ou morte) é extremamente baixa (<1%). Nos pacientes que não apresentam quadros agudos (como infarto do miocárdio ou angina instável), a alta hospitalar geralmente ocorre no dia seguinte ao procedimento. Além disto, a recuperação do paciente é muito rápida, podendo em muitos casos ser liberado o retorno ao trabalho no dia seguinte à alta do hospital. Caminhadas e atividades físicas leves ou até moderadas podem ser retomadas em poucos dias, sendo que a liberação total de todo o esforço físico geralmente ocorre após duas semanas. Trata-se, portanto de procedimento extremante seguro, eficaz e com rápida recuperação.

No caso dos pacientes que internaram por um quadro clínico de uma angina mais grave ou por um infarto do miocárdio, o que vai determinar o tempo de retorno ao trabalho vai ser mais a doença que o levou à internação do que propriamente a realização da angioplastia.

Normalmente, para o indivíduo que internou por causa de um infarto e fez uma angioplastia, o tempo de internação gira em torno de três a quatro dias. A volta completa à atividade física normal se dá entre 15 e 20 dias após a alta hospitalar. Dependendo do trabalho que esse paciente executa, o retorno pode ser mais precoce, variando de poucos dias a uma semana após a liberação do hospital.



Cardiologista Cardiologista Dr. Gilberto Nunes | Porto Alegre viagraO médico cardiologista Dr. Gilberto Lahorgue Nunes esclarece mais uma dúvida que chega até a clínica.

Não há contraindicação para o uso de medicamento para disfunção erétil (os azuizinhos) após o cateterismo cardíaco, salvo se o paciente estiver tomando medicações como os nitratos (Isordil, Sustrate, Monocordil).

Entretanto, não é recomendável realizar atividade sexual no dia em que o exame foi realizado, pois o ato sexual demanda esforço o que pode provocar sangramentos no local aonde a artéria foi puncionada para a realização do procedimento (punho ou virilha).



Essa é uma questão recorrente na hora de ter que fazer um cateterismo – “quanto custa um cateterismo particular?”. O médico cardiologista Dr. Gilberto Lahorgue Nunes esclarece que depende do objetivo da realização do cateterismo, se para diagnóstico ou se para tratamento.

Quando nossos pacientes perguntam sobre o preço do cateterismo, é importante entender sobre qual procedimento estamos falando.

Um cateterismo para diagnóstico da presença ou não de um problema cardíaco, possui um preço considerado padrão. Por outro lado, o preço de um cateterismo terapêutico, ou seja, uma angioplastia na qual será realizado um tratamento por cateter de um problema cardíaco, vai depender muito do tipo de intervenção que a pessoa precisa fazer. O grau de complexidade de cada tratamento, a quantidade de materiais, o tipo e quantidade de próteses a serem utilizadas (stents, válvula cardíaca, etc.), o quadro clínico e a urgência do procedimento é que vão determinar o valor a ser cobrado tanto pelo hospital quanto pelo médico..

Para o médico cardiologista poder responder melhor sobre preço do cateterismo, é preciso, antes, definir as questões acima citadas. O ideal é entrar em contato com o médico para definir o valor a ser cobrado pelo procedimento.



Cardiologista Cardiologista Dr. Gilberto Nunes | Porto Alegre cateter

 

O médico cardiologista Dr. Gilberto Lahorgue Nunes explica mais uma dúvida frequente entre seus pacientes.

A angioplastia coronária representa o tratamento de uma obstrução em uma artéria coronária, que são as artérias que irrigam o músculo cardíaco.

Como funciona a angioplastia – Hoje em dia, praticamente todas as angioplastias são realizadas com o implante de um stent coronário associado, ou seja, uma pequena prótese metálica que é colocada no lugar da obstrução. Esse procedimento possui resultados muito superiores aos obtidos apenas com a dilatação por balão.
Além disso, a maioria das próteses implantadas são stents farmacológicos, que vêm impregnados com uma substância que previne a cicatrização excessiva, chamada reestenose. Esse processo pode levar a reobstrução da coronária ao longo dos meses subsequentes ao procedimento.

 


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