Cateterismo Cardiologista Dr. Gilberto Nunes | Porto Alegre corpoO cateterismo cardíaco é um exame necessário, muitas vezes, para o esclarecimento de doenças cardíacas. Hoje em dia, esse é um procedimento de rotina. Nos Estados Unidos, por exemplo, estima-se que sejam feitos 1 milhão de cateterismos cardíacos por ano.

Importante ressaltar, que esse é um exame extremamente seguro, sendo que a ocorrência de complicações graves é muito rara, normalmente abaixo de 1%.

O risco de se morrer durante um cateterismo cardíaco é em torno de 0,05%, e de haver alguma complicação vascular grave relacionada ao local no qual foi feita a punção da artéria, necessária para a realização desse procedimento, também é absolutamente infrequente, com incidência de 0,2 a 0,3%.

Concluindo: o cateterismo cardíaco é um exame importante e necessário para ajudar o seu cardiologista a definir o grau e a severidade do comprometimento cardíaco. Realizado com técnicas adequadas e em local habilitado, é um procedimento extremamente seguro, com baixo risco de complicações ou de morte. Na maioria das vezes, pode indicar a necessidade de tratamentos adicionais que melhoram tanto a qualidade de vida quanto, eventualmente em quadros agudos, melhorar a evolução a longo prazo e reduzir a mortalidade desses pacientes.

Cardiologista Dr. Gilberto Nunes | Porto Alegre



Cateterismo Cardiologista Dr. Gilberto Nunes | Porto Alegre 1As doenças cardiovasculares, especialmente o infarto agudo do miocárdio e o acidente vascular cerebral, representam a principal causa de morte em adultos no Brasil.
O que se tem observado em anos recentes é que as doenças do coração, principalmente a angina e o infarto do miocárdio, têm acometido pacientes cada vez mais jovens.
Tradicionalmente, esse tipo de doença ocorre em pessoas após a quinta ou sexta década de vida. Entretanto, provavelmente relacionado a hábitos não saudáveis, vida atribulada, falta de condições de fazer exercícios físicos e de manter uma dieta adequada, tem-se visto pacientes cada vez mais jovens chegando às emergências com quadro de angina aguda, ou angina instável, ou mesmo com infarto do miocárdio.

Esta semana, o secretário especial de Cultura do governo federal, Mario Frias, de 49 anos, teve a repetição de um quadro agudo de isquemia coronariana, tendo sido submetido a um novo cateterismo cardíaco para verificação do estado das artérias coronárias. É a segunda vez que ele é hospitalizado para esse tipo de procedimento. Anteriormente, em dezembro, ele havia feito cateterismo para colocação de dois stents.

O alerta que se faz sobre a importância de prevenir a ocorrência dessas doenças por meio de hábitos saudáveis de alimentação, exercício físico regular, evitar o tabagismo. E, principalmente, se houver algum outro fator de risco associado como pressão alta, níveis elevados de colesterol, ou diabetes, fazer um controle estrito dessas doenças a fim de se minimizar o risco de no futuro desenvolver um quadro de infarto agudo do miocárdio ou acidente vascular cerebral.



O médico cardiologista Dr. Gilberto Lahorgue Nunes esclarece sobre o tempo de duração do cateterismo quando para diagnóstico ou tratamento

Cateterismo cardíaco é o nome genérico que se dá para todos os procedimentos em que o coração é acessado por intermédio da introdução de cateteres, com a punção de uma artéria ou uma veia.

Quanto tempo demora um cateterismo?
Na grande maioria dos casos, quando se fala em cateterismo cardíaco, está se referindo ao estudo realizado das artérias coronárias visando à detecção de obstrução ou de entupimento desses vasos.

De modo geral, o cateterismo é um exame bastante rápido, realizado em torno de 15 a 20 minutos. No caso do cateterismo ser feito para tratamento de uma doença cardíaca, demora um pouco mais, o tempo podendo variar de 30 minutos a duas ou três horas, dependendo da complexidade do caso a ser tratado.

Saiba mais – Hoje em dia, o cateterismo é utilizado basicamente em adultos para se verificar a presença ou não de obstruções nas artérias coronárias, que são aquelas que irrigam o músculo cardíaco. Diagnósticos de outras doenças, como doenças de válvulas cardíacas podem ser realizados de maneira menos invasiva, por meio de exames como ecocardiograma e outros. Mas para detectar obstruções em coronárias, o cateterismo cardíaco ainda é o procedimento padrão outro, o exame mais recomendado para definição da anatomia dessas obstruções e, consequentemente, para a seleção do tratamento.

O cateterismo cardíaco é um procedimento de rotina, com baixíssimo risco de complicações. O risco de complicações graves, como morte, infarto, durante a realização do cateterismo é abaixo de 1%. Pode ser realizado por duas vias. A via utilizada há mais tempo é através de uma punção de uma artéria localizada na região da virilha (a femoral). Também pode ser feito através da punção de uma artéria localizada no punho, que é a artéria radial.

São várias as vantagens da realização pelo acesso radial em comparação com o feito pela virilha. Em primeiro lugar, o paciente tem a possibilidade de imediatamente após o procedimento levantar da mesa de exames e caminhar, sem necessidade de manter um repouso na cama, deitado ou com a perna imóvel, como acontece com o cateterismo pela via femoral.

Segundo, e mais importante de tudo e que já está demonstrado, é que ao se realizar o cateterismo pelo punho reduz significativamente a chance de complicações no local da punção da artéria, como hematomas ou, mais sérias, como a fístula arteriovenosa, o pseudoaneurisma, ou mesmo a perfuração de um vaso. Ou seja, é um exame mais seguro se realizado pelo punho do que pela virilha.
É um exame fundamental para definição dos pacientes que têm quadros de angina e é salvador de vidas para aqueles indivíduos que se apresentam com quadro agudo de infarto do miocárdio.



 

Em 2020, a Sociedade de Cardiologia do Rio Grande do Sul realizou a primeira edição do Socergs Atualização Digital. O médico cardiologista Gilberto Lahorgue Nunes participou como um dos palestrantes convidados, abordando o tratamento das doenças cardíacas estruturais por cateter.
Cada vez mais, os tratamentos por cateter vêm sendo aplicados com bons resultados, especialmente em pacientes nos quais a cirurgia de peito aberto é contraindicada ou de alto risco. Para o Dr. Gilberto, essa alternativa representa uma nova fronteira para tratamentos por cateter.

Às vésperas da segunda edição, a Socergs liberou os vídeos das palestras de 2020. Compartilhamos aqui a palestra do Dr. Gilberto.

Em tempo: no próximo sábado, 8 de maio de 2021, o Dr. Gilberto participa da segunda edição, com o tema “Doenças valvulares”. O conteúdo será apresentado via live streaming durante o período em que o evento estiver ocorrendo. Após a live, poderá ser acessado pelos inscritos via on demand (disponível por três meses) no site da Socergs.



Os stents coronários são pequenas próteses metálicas utilizadas para desobstruir estreitamentos nas artérias coronárias (vasos que irrigam o músculo cardíaco), que provocam o surgimento de dor no peito desencadeada por esforços físicos (angina) ou, em casos extremos, quadros de infarto do miocárdio ou pré-infarto.

Os stents não enferrujam, não quebram, não apresentam rejeição e não saem do local, desde que adequadamente implantados e expandidos. O médico cardiologista Dr. Gilberto Lahorgue Nunes destaca ainda que eles são extremamente eficazes no alívio dos sintomas de angina e, em quadros de infarto e pré-infarto, reduzem o risco de complicações graves, inclusive a ocorrência de morte. 

Essas próteses são feitas de ligas metálicas (tais como cromo ou cobalto), resistentes apesar de possuírem hastes finas, e se conformam completamente à anatomia do vaso.

Os stents são implantados no local da obstrução por meio da insuflação de um pequeno balão, sobre o qual a prótese vem montada, que é introduzido na circulação através de cateteres avançados até o coração a partir da punção de uma artéria localizada no punho (acesso radial) ou na virilha (acesso femoral). As próteses utilizadas atualmente vêm impregnadas com medicamentos que bloqueiam a ocorrência de cicatrização excessiva ou inflamação no local do implante.



Uma ótima notícia para os portadores de planos de saúde da Unimed Porto Alegre: a operadora enviou circular aos seus médicos cooperados indicando que está em processo de incorporação do Implante por Cateter de Válvula Aórtica (TAVI) para ser disponibilizado aos seus segurados.
A iniciativa está em consonância com o disposto na Resolução Normativa no 465 do Ministério da Saúde/Agência Nacional de Saúde Complementar (ANS), de 24 de fevereiro de 2021, que incluiu o TAVI no rol de procedimentos a serem adotados pelos convênios.
Desta forma, a Unimed Porto Alegre sinaliza que esse procedimento será autorizado de rotina nos pacientes que atendam aos seguintes critérios estabelecidos pela RN no 465:

– Pacientes com idade > 75 anos com estenose da válvula aórtica sintomática, com expectativa de vida > 1 ano e que sejam de alto risco para cirurgia convencional ou inoperáveis;
– A decisão pela indicação da TAVI deverá ser respaldada por um grupo multidisciplinar incluindo o cardiologista clínico, o cardiologista intervencionista, o cirurgião cardíaco e o anestesista.

Embora as evidências científicas atuais indiquem que a TAVI é benéfica e apresenta resultados semelhantes ou mesmo superiores à cirurgia, também em pacientes com risco cirúrgico intermediário ou baixo, essa decisão da Unimed Porto Alegre deve ser comemorada, pois vai beneficiar um grande número de pacientes portadores de estenose da válvula aórtica. A luta agora é para que a ANS expanda a indicação da TAVI para os demais grupos de pacientes, a exemplo do que já é rotina na Europa e nos Estados Unidos.



cateterismo porto alegre dr. gilberto nunesO cateterismo cardíaco é o nome genérico que se dá aos procedimentos invasivos cardiológicos realizados com a introdução de cateteres (pequenos tubos) no sistema circulatório. O cateterismo cardíaco pode ser classificado como diagnóstico ou terapêutico.

No cateterismo diagnóstico, o exame é feito visando confirmar ou não a suspeita da presença de uma doença cardíaca (obstrução de coronárias, mau funcionamento de válvulas cardíacas, etc.). Na maioria dos casos, esse exame é feito de maneira ambulatorial, com um tempo de observação posterior no hospital variando de três a cinco horas. Normalmente, o paciente pode retornar às suas atividades normais no dia seguinte ao procedimento, salvo se for detectada a presença de algum comprometimento cardíaco mais grave.

No cateterismo terapêutico, o que se procura é tratar uma doença cardíaca previamente diagnosticada por meio de técnicas menos invasivas do que a cirurgia cardíaca. Esse tratamento pode envolver a desobstrução de uma coronária com o implante dos stents, a correção de um problema envolvendo alguma das válvulas cardíacas ou a correção de um defeito congênito do coração. Se o tratamento por cateter for bem sucedido (o que ocorre em mais de 90% dos casos), o tempo de internação varia de um a cinco dias, e o retorno às atividades usuais é gradual, sendo que no máximo em 30 dias o paciente estará  liberado para retomar a sua vida normal.

Médico Cardiologista Dr. Gilberto Nunes.


Dr. Gilberto Nunes | Clínica Cardiologista Porto Alegre