Cardiologista Cardiologista Dr. Gilberto Nunes | Porto Alegre capaAs participações do médico cardiologista Dr. Gilberto Lahorgue Nunes no programa “Tudo por Você”, da RDCTV, visam esclarecer dúvidas da audiência sobre a prevenção e o tratamento das doenças cardiovasculares.

Aos poucos, vamos reproduzir no site e nas nossas redes sociais esse conteúdo, muito importante para quem está preocupado em garantir a prevenção às doenças cardiovasculares.

O Dr. Gilberto participa do programa todas as terças-feiras, às 14h, na RDCTV – canais 24 e 524 da Claro TV, no YouTube, Soul TV, Max Cloud, e Globall Telecom.

Confira:

Qual a média considerada normal da frequência cardíaca adulta?

Essa é uma pergunta bem frequente. As pessoas se queixam de palpitação e não sabem exatamente o que é. De modo geral, a frequência cardíaca normal de um adulto se situa entre 60 e 100 batimentos cardíacos por minuto. Normalmente, existe alguma suspeita de arritmia cardíaca quando essa marca ultrapassa os 130/140 batimentos por minuto. Por outro lado, pode haver uma possibilidade de haver um bloqueio do sistema de condução cardíaco quando a frequência cardíaca se situa abaixo de 40 batimentos por minuto.
Eventualmente, em momentos de ansiedade ou de muito estresse emocional, a frequência cardíaca pode chegar a 110/115 batimentos por minuto. Se exceder 130, a gente precisa considerar que talvez exista uma chance da pessoa ter desenvolvido algum tipo de arritmia cardíaca, que, evidentemente, precisa ser diagnosticada para ser tratada de maneira adequada.

 

De que forma a pessoa pode fazer um acompanhamento dos seus batimentos cardíacos, caso não esteja utilizando equipamentos de monitoramento como o Holter? Os relógios inteligentes podem ajudar?

Sim, o relógio monitor cardíaco funciona, mas tem suas limitações, além de ser um produto de valor elevado. O mais simples é, se a pessoa tem a sensação de palpitação, tente palpar seu pulso e perceber alguns aspectos: qual a sua frequência cardíaca (contando o número de batimentos em um minuto); observar se o batimento está regular (ou seja, se mesmo acelerado está regular ou se eventualmente existem falhas, por exemplo, um batimento, uma falha, um batimento…). Isso vai ajudar o cardiologista a fazer o diagnóstico ou pelo menos ter uma ideia do que pode estar acontecendo com esse paciente. São medidas simples, dependem somente de a pessoa ficar parada e contar os seus batimentos, e podem facilitar o diagnóstico na hora da consulta ao cardiologista.



O médico cardiologista Dr. Gilberto Lahorgue Nunes esteve recentemente em Tampa, nos Estados Unidos, realizando um treinamento no manuseio da tomografia de coerência ótica (OCT).

A OCT é um método de imagem intravascular que permite a visualização da luz e da parede das artérias coronárias através da inserção de um pequeno cateter. Esse método possui uma alta acurácia para a definição da composição das placas de ateroma (que são depósitos de gordura que se acumulam na parede das artérias coronárias, causando a sua obstrução) e para determinar a sua extensão.

Por meio desse método de imagem, é possível escolher, de maneira adequada, o diâmetro e o comprimento do stent (pequena prótese metálica) a ser implantado e determinar se existe a necessidade de realizar algum tratamento prévio da obstrução, especialmente quando a placa de ateroma possui uma grande concentração de cálcio.

Nesses casos, é fundamental a utilização de dispositivos como o rotablator (pequena broca) ou o balão Shockwave (que emite ondas de choque) a fim de remover o excesso de cálcio ou fragmentá-lo, permitindo posteriormente a adequada expansão do stent a ser implantado.

O treinamento foi realizado no Tampa General Hospital (Fotos 1, 2 e 3) e no Center for Advanced Medical Learning and Simulation (CAMLS) da University of South Florida (Foto 4). O foco principal desse treinamento foi tanto a análise de imagens geradas pela OCT quanto, principalmente, o manuseio e a familiarização com o novo software do equipamento.

Cardiologista Cardiologista Dr. Gilberto Nunes | Porto Alegre Foto 1
Imagem externa do Tampa General Hospital
Cardiologista Cardiologista Dr. Gilberto Nunes | Porto Alegre Foto 2 scaled
Imagem interna do Tampa General Hospital, no Centro Cardiovascular
Cardiologista Cardiologista Dr. Gilberto Nunes | Porto Alegre Foto 3
Imagem externa do Center for Advanced Medical Learning and Simulation (CAMLS)
Cardiologista Cardiologista Dr. Gilberto Nunes | Porto Alegre Foto 4 scaled
Imagens do interior das artérias coronárias proporcionadas pelo novo software da OCT. O início e o fim da obstrução e os diâmetros do vaso são detectadas automaticamente pelo sistema de inteligência artificial.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Esse software lançado recentemente nos Estados Unidos e que deve estar disponível no Brasil no início de 2023, utiliza a inteligência artificial e permite uma análise mais rápida, precisa e automatizada das principais caraterísticas das obstruções das artérias coronárias, facilitando o seu tratamento e aumentando a segurança do procedimento de implante de stent (Foto 5).

Cardiologista Cardiologista Dr. Gilberto Nunes | Porto Alegre Foto 5
Imagem em 3-D gerada pela OCT na qual é possível “navegar” por dentro da coronária e verificar a adequada expansão das hastes do stent (imagem superior à esquerda).

A tomografia de coerência ótica (OCT) já está disponível em Porto Alegre em todos os hospitais no qual o Dr. Gilberto realiza os seus procedimentos.



Cardiologista Cardiologista Dr. Gilberto Nunes | Porto Alegre 211122 evento rotablator 1No último sábado (19/11), o médico cardiologista Dr. Gilberto Lahorgue Nunes participou do XXI Encontro do Departamento de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista, realizado pela Sociedade de Cardiologia do Rio Grande do Sul (Socergs). Durante o evento, que reuniu cardiologistas intervencionistas de todo estado, o Dr. Gilberto abordou o tema “Rotablator: técnica e literatura”

O Rotablator é um dispositivo utilizado para o tratamento das obstruções das artérias coronárias. Consiste em um cateter conectado a uma pequena ogiva coberta com microdiamantes. Esse cateter é conectado a uma turbina de ar comprimido que, quando acionada, faz a ogiva girar a uma velocidade média de 160.000 a 170.000 rpm (rotações por minuto). À medida que o cateter do Rotablator é avançado sobre a obstrução da artéria coronária, a ogiva giratória pulveriza pedaços da placa de gordura em pequenas micropartículas (com tamanho menor do que uma célula vermelha do sangue). Essas micropartículas são, então, eliminadas pela microcirculação.

A grande utilidade do Rotablator é no tratamento por cateter de obstruções causadas por placas de gordura (ateroma) muito duras devido à presença de grande quantidade de cálcio depositado no ateroma.Cardiologista Cardiologista Dr. Gilberto Nunes | Porto Alegre rotablator

Quando a obstrução é muito calcificada, a dilatação com o cateter-balão (angioplastia) não é capaz de romper a placa aterosclerótica e, consequentemente, desobstruir o vaso. O emprego do Rotablator nessas situações de extrema calcificação do ateroma possibilita a desobstrução da coronária, pois a ogiva de diamantes é capaz de remover e pulverizar esse cálcio, tornando a placa mais “mole” e, consequentemente, permitindo a adequada dilatação da obstrução com o cateter-balão.

Dessa forma, é possível posteriormente implantar um stent (pequena prótese metálica) e expandi-lo de maneira adequada. Cabe lembrar que a expansão inadequada ou incompleta do stent pode desencadear quadros de trombose aguda com obstrução completa da artéria coronária (provocando um infarto do miocárdio) ou aumentar o risco de retorno da obstrução após alguns meses (reestenose).

Em resumo, o Rotablator é um dispositivo para tratamento que permite a abordagem de obstruções muito calcificadas e que seriam impossíveis de serem tratadas por cateter sem risco de graves complicações. Nesses casos, o emprego do Rotablator antes do implante do stent permite a adequada dilatação da obstrução e o implante ótimo da prótese.



A ablação da artéria septal com cateter e uso de uma nova substância serve para tratar a miocardiopatia hipertrófica forma obstrutiva. Essa é a principal causa da morte súbita de adultos jovens e de atletas

 

Um procedimento cardíaco inovador foi realizado pela primeira vez no Rio Grande do Sul na sexta-feira, 4 de novembro, no Hospital Divina (HD). Um paciente de 40 anos, procedente de Canoas, foi submetido a uma ablação da artéria septal. Esta técnica não invasiva é utilizada para tratar a miocardiopatia hipertrófica forma obstrutiva.

Procedimento cardíaco inédito no RS realizado no Hospital Divina Providência

O médico cardiologista Dr. Gilberto Lahorgue Nunes, Cardiologista Intervencionista do Hospital Divina Providencia, explica que essa é uma doença de fundo genético. ”Ocorre quando o septo interventricular, a porção da musculatura que divide os ventrículos esquerdo e direito, fica anormalmente e desproporcionalmente hipertrofiada, ou seja, mais espessa do que o restante das paredes do ventrículo esquerdo.”

Conforme o cardiologista, isso provoca uma obstrução dinâmica à ejeção do sangue do coração, causando os sintomas de tontura, eventualmente dor no peito, falta de ar e, em casos mais graves, pode causar morte repentina. “A miocardiopatia hipertrófica forma obstrutiva é a principal causa de morte súbita em adultos jovens e em atletas”, acrescenta.

 

Tratamento convencional

O Dr. Gilberto relata que no tratamento clássico dessa doença, o cirurgião cortava um pedaço desse músculo hipertrofiado, mais grosso, aliviando a obstrução. Há vários anos, existe a alternativa do tratamento menos invasivo por cateter. Através do cateterismo, é identificada a artéria septal que irriga a porção mais espessada, mais volumosa desse músculo cardíaco na parede septal.

O tratamento mais convencional era a injeção de álcool absoluto, a 100%, para provocar um “infarto controlado” naquela região e, consequentemente, fazer o músculo reduzir de espessura, já que essa é a evolução natural após um infarto.
“O álcool absoluto é muito irritativo e esse procedimento estava associado a algumas complicações como o surgimento de arritmias ventriculares graves durante o exame e de bloqueios cardíacos após a realização da ablação da artéria septal”, revela o cardiologista.

Segundo ele, em alguns casos, era necessário o implante de um marcapasso cardíaco. “Dependendo da quantidade de álcool que se injeta, existe o risco de provocar uma perfuração do músculo cardíaco, causando uma complicação chamada de comunicação interventricular, ou seja, um “furo” entre os dois ventrículos.”

 

Inovação e vantagens

O procedimento realizado no HD, que ainda está em fase de acúmulo de experiência no Brasil, trata a doença por cateter, mas sem injetar álcool absoluto. O cardiologista diz que é utilizada uma substância chamada Ônix que são micropartículas, usadas para embolização na área da Neurologia e de malformações arteriovenosas na circulação periférica.

As vantagens observadas com esse novo tipo de tratamento é a drástica redução de complicações, raras ocorrências de arritmias e de bloqueios, evitando a necessidade de implante de marcapasso.

O Dr. Sidney Munhoz, de Cuiabá (MT), que atualmente tem a maior experiência nacional com essa técnica alternativa, foi convidado a participar do procedimento junto com a equipe, formada pelos médicos Gilberto Lahorgue Nunes e Diane Cláudia Roso (Cardiologistas Intervencionistas) e Júlia Schmidt Silva Busato (anestesista).

O procedimento foi bastante complexo pois, ao contrário do que ocorre na maioria dos casos, mais de um ramo coronariano irrigava a porção mais hipertrofiada do septo interventricular. Desta forma, foi necessária a embolização de 4 ramos diferentes. O gradiente (diferença de pressão) registrado dentro da cavidade do ventrículo esquerdo foi reduzido de 53 mmHg para 15 mmHg. O critério de sucesso para este tipo de procedimento exige que o gradiente final pós-tratamento seja inferior a 30 mmHg.

Num caso como este, se a técnica convencional com injeção de álcool absoluto fosse utilizada, o risco de complicações sérias seria muito alto pelo grande volume de álcool a ser injetado. Muito provavelmente, com esta técnica seria necessário repetir o procedimento mais de uma vez para poder completar o tratamento com segurança.

Ao contrário, utilizando a nova técnica com o uso da substancia Onix, foi possível embolizar todos os ramos envolvidos sem o surgimento de arritmias, bloqueios cardíacos ou outras complicações. O paciente evoluiu muito bem após o procedimento, tendo recebido alta 48 horas após o procedimento.

Para saber mais, confira a entrevista do Dr. Gilberto ao programa Rio Grande no Ar, na TV Record (primeiro vídeo), e no Tudo por Você, da RDCTV Digital.

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Cardiologista Cardiologista Dr. Gilberto Nunes | Porto Alegre 111122 foto dr no programa



Prevenção salva. E, para prevenir, é preciso conhecer o que causa a doença. O médico cardiologista Dr. Gilberto Lahorgue Nunes esclarece o que causa a insuficiência cardíaca.

O coração funciona como uma bomba, que impulsiona o sangue pelas artérias do nosso corpo. Uma medida de desempenho dessa função de bomba do coração é a chamada fração de ejeção. Quando o coração funciona normalmente, essa medida situa-se acima de 50%.

Cardiologista Cardiologista Dr. Gilberto Nunes | Porto Alegre Estenose scaled

Quando existe algum dano no músculo cardíaco, esse “enfraquecimento” leva a um quadro de insuficiência cardíaca, caracterizada por falta de ar ou cansaço ao fazer esforços.

As principais causas que levam o músculo cardíaco a essa condição, comprometendo o seu funcionamento como bomba, são as obstruções das coronárias, as doenças das válvulas cardíacas (estenose ou insuficiência) e os quadros de infecção ou inflamação do músculo cardíaco (miocardite).

É fundamental identificar a causa da disfunção do músculo cardíaco. Em muitos casos, ao resolver o problema de base é possível reverter a disfunção do músculo cardíaco e normalizar a fração de ejeção. Com essas medidas, é possível melhorar ou eliminar os sintomas e, também, aumentar o tempo de vida dos pacientes.



Uma pergunta frequente entre os pacientes da clínica do médico cardiologista Dr. Gilberto Lahorgue Nunes, em Porto Alegre, é sobre como são os tratamentos, entre eles o tratamento do infarto agudo do miocárdio.

Como é o tratamento de IAM?
Como é o tratamento de IAM?

O infarto agudo do miocárdio (IAM), caracterizado por uma dor forte no peito que surge em repouso, é causado pela oclusão total e súbita de uma artéria coronária. As artérias coronárias são os vasos que irrigam o músculo cardíaco. O fechamento dessa artéria de forma aguda provoca a falta de oxigenação do músculo cardíaco, o que se manifesta como um infarto ou morte súbita.

O tratamento de escolha para o infarto agudo do miocárdio é o implante de um pequeno tubo metálico (stent) na coronária afetada. O procedimento pode ser realizado tanto por punção de uma artéria na virilha quanto no pulso, que é o chamado acesso radial. Atualmente, o emprego do acesso radial é o mais indicado, pois está associado a menores complicações locais (como os hematomas e outras complicações relacionadas à punção da artéria).

Já está amplamente demonstrado que o tratamento por cateter do IAM com o implante de stent reduz de maneira expressiva o risco de morte relacionado a essa doença e, também, os riscos de ocorrência de outras complicações como o reinfarto e a insuficiência cardíaca.

Muito embora o IAM possa ocorrer de maneira súbita, em um grande número de casos ele é precedido por algum tipo de sintoma que, por vezes, não é valorizado pelo paciente. Desconforto abdominal (que pode ser confundido com indisposição gástrica), dores nos braços, nas costas ou na mandíbula, suor excessivo, cansaço inexplicável ou sensação de folego curto são alguns destes sintomas que prenunciam a ocorrência de um infarto.

Ao perceber os sintomas do infarto, o paciente deve entrar em contato imediatamente com um serviço de atendimento domiciliar de emergência (como o SAMU) ou ser levado imediatamente ao hospital, a fim de que o tratamento dessa grave doença possa ser imediatamente instituído. Parafraseando um dito popular, no IAM “tempo é músculo”, ou seja, quanto mais rapidamente o paciente for atendido e a coronária desobstruída, menor será o risco de morte e de outras complicações.



O hábito de fumar está relacionado a uma série de doenças, desde os cânceres até as doenças pulmonares (bronquite e enfisema). Do ponto de vista das doenças cardiovasculares, o impacto do fumo é extremante nocivo, sendo um importante fator de risco para a ocorrência de infarto do coração, acidente vascular cerebral (AVC) e doenças da aorta e das artérias periféricas.

Além de um impacto direto na origem dessas doenças, o fumo potencializa os efeitos danosos dos demais fatores de risco para as doenças cardiovasculares, como hipertensão, o diabete e os níveis elevados do colesterol ruim (o LDL colesterol). Quando a pessoa fuma e tem um desses problemas, a possibilidade de desenvolver complicações cardiovasculares sérias aumenta em quatro vezes.

Impacto do fumo doenças cardiovasculares
Outro dado importante é que existe uma correlação entre o número de cigarros que se fuma por dia e o aumento do risco cardiovascular, ou seja, quanto maior o número de cigarros consumidos por dia, maior o risco de infarto e AVC. Adicionalmente, o hábito do fumo afeta não apenas o fumante, mas também as pessoas que convivem ao seu redor. O chamado “fumante passivo” tem o seu risco cardiovascular elevado em comparação às pessoas que não são expostas de maneira rotineira à fumaça do cigarro

A cessação do fumo reveste-se de grande importância, pois o tabagismo é um dos poucos fatores de risco para a saúde que pode ser completamente eliminado. E o efeito positivo dessa atitude é praticamente imediato. O risco cardiovascular é reduzido de maneira expressiva e progressiva a cada ano que passa após a interrupção do hábito de fumar, de maneira que, após 10 anos, o risco de sofrer um infarto ou AVC é semelhante entre o ex-fumante e aquele indivíduo que nunca fumou.

Além do cigarro causar dependência psicológica, os seus componentes provocam uma dependência química semelhante a desencadeada pelas drogas. Consequentemente, para conseguir ser bem-sucedido na tarefa de parar de fumar, o paciente necessita de uma ampla rede de apoio, que inclui a família, os amigos, os profissionais da saúde e em muitos casos, a prescrição de medicações.

Saudado inicialmente como uma ferramenta para auxiliar na cessação do tabagismo, os cigarros eletrônicos representam atualmente um grave problema de saúde pública. A sua extensa e rápida penetração em várias parcelas da população (especialmente nos jovens e adolescentes) deixaram absolutamente clara a sua associação com doenças pulmonares graves, a tal ponto que a sua comercialização foi proibida pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em 2009.

É tarefa de toda a sociedade (e não apenas dos órgãos governamentais e profissionais da saúde) manter o engajamento antitabagismo que existe há vários anos e combater com igual vigor a sua variante mais recente, o tabagismo eletrônico.



A clínica do médico cardiologista Dr. Gilberto Nunes, em Porto Alegre, passa a realizar dois novos tratamentos: reparo percutâneo da válvula mitral – Mitra Clip e o fechamento do apêndice atrial esquerdo.

A válvula mitral é uma válvula localizada dentro do coração e que conecta o átrio esquerdo (cavidade que recebe o sangue oxigenado vindo do pulmão) ao ventrículo esquerdo (que bombeia o sangue para todo o corpo inteiro através da artéria aorta). Essa válvula pode ficar insuficiente (ou seja, apresentar uma vedação incompleta durante a contração do coração, permitindo o vazamento de sangue de volta para o pulmão) devido a uma degeneração dos seus folhetos ou em situações nas quais as cavidades do coração estão dilatadas, afastando um folheto do outro. O retorno do sangue para a circulação pulmonar pode desencadear quadros de insuficiência cardíaca (caracterizados pelo surgimento de falta de ar) ou até mesmo provocar um edema agudo de pulmão. Até recentemente, o único tratamento disponível para a insuficiência da válvula mitral era a cirurgia de peito aberto. Hoje em dia, é possível realizar o reparo dessa válvula por meio do implante por cateter de clips que aproximam os folhetos e reduzem o vazamento pela válvula.

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Já o fechamento ou oclusão do apêndice atrial esquerdo (cavidade cardíaca conectada ao átrio esquerdo) está indicado em pacientes que apresentam uma arritmia cardíaca chamada de fibrilação atrial que provoca a formação de coágulos no interior do apêndice. Esses coágulos podem se desprender e ocluir uma artéria do cérebro, causando um acidente vascular cerebral (AVC). Com o implante de próteses especialmente desenhadas para este fim, é possível ocluir o apêndice atrial esquerdo pela punção de uma veia localizada na virilha e evitar a risco de AVC, assim como a necessidade do uso de medicações anticoagulantes a longo prazo (reduzindo o risco de hemorragias).

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Ambos os tratamentos acima descritos são realizados por cateter, de maneira menos invasiva do que a cirurgia convencional (na qual é necessário realizar a abertura do tórax para acessar o coração). O Dr. Gilberto Lahorgue Nunes é um dos cardiologistas mais experientes no campo dos procedimentos por cateter, com ampla experiência no tratamento menos invasivo de uma série de doenças do coração.

Para saber mais sobre os novos tratamentos consulte as páginas específicas sobre cada um aqui:
Reparo percutâneo da válvula mitral – Mitra Clip
Fechamento do apêndice atrial esquerdo



O cardiologista Dr.Gilberto Lahorgue Nunes recebeu o Certificado de Habilitação na técnica de Implante por Cateter de Válvula Aórtica (TAVI), conferido pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular (SBCCV) e pela Sociedade Brasileira de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista (SBHCI).Cardiologista Cardiologista Dr. Gilberto Nunes | Porto Alegre card tavi

Essa certificação é conferida aos cardiologistas que, reconhecidamente, possuem o conhecimento teórico e a experiência prática na realização do tratamento por cateter da estenose da válvula aórtica. Representa um selo de qualidade chancelado por duas importantes sociedades médicas que congregam, respectivamente, cirurgiões cardíacos e cardiologistas que realizam procedimentos por cateter.

Sobre o TAVI – Sigla em inglês para Transcatheter Aortic Valve Implantation (Implante Transcateter de Válvula Aórtica). Nesse procedimento, uma válvula artificial feita de material biológico é implantada, de maneira minimamente invasiva para substituir a válvula aórtica quando ela está estreitada (estenose).



O médico cardiologista Dr. Gilberto Lahorgue Nunes responde mais uma pergunta recebida pelas redes sociais da clínica.

Pacientes nos quais o implante por cateter da válvula aórtica (TAVI) é realizada com sedação permanecem acordados durante todo o procedimento. Pacientes que requerem, por alguma razão, anestesia geral acordam e são extubados ainda na sala de procedimento.

Subsequentemente, são encaminhados para a unidade de tratamento intensivo (UTI) ou para uma unidade especial com monitorização cardíaca, e lá permanecem geralmente por um período de 24 horas, visando a detecção precoce do surgimento de um bloqueio do sistema elétrico de condução do coração (que é cada vez mais raro de acontecer).

Normalmente, recebem alta para o quarto ou mesmo para casa no dia seguinte ao procedimento. De modo geral, o tempo médio de internação pós-TAVI é de 3 dias (contra 8 dias no caso da cirurgia convencional). Após a alta hospitalar, o paciente é gradualmente liberado para retomar as atividades habituais. Após 7 a 15 dias, o retorno às atividades corriqueiras é total na maioria dos casos.

 


Dr. Gilberto Nunes | Clínica Cardiologista Porto Alegre